A Polícia Civil do Rio investiga a hipótese de crime passional ou da ação de milicianos para a morte da delegada adjunta da 36ª DP (Santa Cruz),Tatiene Damaris Sobrinho
Damasceno Furtado, como mostrou o RJTV. Ela foi encontrada em sua casa na Rua Lomas Valentinas, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Policiais da Divisão de Homicídios estavam no local por volta de 14h45.
Segundo a Polícia Militar, não havia sinais de arrombamento, no imóvel. O corpo da policial não tinha marcas de tiros, nem facadas. Havia, no entanto,muitos hematomas, o que, de acordo com os investigadores, poderia indicar que ela lutou com o assassino antes de ser morta.
A hipótese de crime passional não está descartada porque, pelas caracaterísticas do homicídio, o assassino pode ser uma pessoa que ela conhecia. Outra possibilidade é a de vingança: a área onde a delegada morava é dominada por milícias.
Agentes da divisão afirmaram que o corpo, aparentemente, não tinha marcas de tiro ou facadas, mas apresentava hematomas. Segundo informações de inspetores de polícia, a delegada estava sofrendo ameaças de um grupo de milicianos. Ainda segundo agentes da Polícia Civil, a Divisão de Homicídios convocou os delegados da região onde Damaris foi encontrada morta para uma reunião em caráter emergencial.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a Divisão de Homicídios instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte da delegada. Às 16h40, estava sendo realizada perícia no local. Ainda de acordo com a nota, equipes da delegacia estão em busca de testemunhas e imagens de câmeras de segurança da região que possam ajudar nas investigações. Por enquanto, nenhuma hipótese para o crime é descartada, de acordo com a corporação.
Tatiene entrou na Polícia Civil, em 2005, como papiloscopista. Em 2008, ela foi aprovada no cargo de delegado de polícia. A delegada trabalhou na 34ª DP (Bangu) e 35ª DP (Campo Grande) e, desde agosto desse ano, atuava como delegada assistente da 36ªDP (Santa Cruz). Todas as unidades ficam da Zona Oeste, região que concentra grupos de milicianos. Damaris trabalhou em investigações como a que apurou o rompimento de uma adutora na Zona Oeste em 2013.
Fonte: G1
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