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quinta-feira, outubro 23, 2014

Mais de 360 mil famílias do RN recebem o Bolsa Família este mês

Programa Bolsa Família paga em média R$ 169 para cada família Mais de 13,9 milhões de famílias vão ter a renda complementada pelo Bolsa Família neste mês de outubro. No Rio Grande do Norte este número é de 364.480 mil
pessoas contempladas, o que representa uma injeção de R$ 60,96 milhões.
O pagamento começou na última segunda-feira e segue até o próximo dia 31. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) está transferindo R$ 2,37 bilhões. O valor médio do benefício é de R$ 169,67. 
O benefício fica disponível para saque durante 90 dias. O valor repassado depende do número de membros da família, da idade de cada um e da renda declarada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. 
O pagamento segue o calendário definido pelo MDS e pela Caixa Econômica Federal, com a liberação dos saques nos últimos 10 dias úteis do mês, de forma escalonada. O benefício inclui também a complementação de renda do Plano Brasil Sem Miséria, que garante às famílias uma renda mínima de R$ 77 mensais por pessoa. 
Para saber em que dia sacar o benefício, a família deve observar qual é o último algarismo do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão do Bolsa Família. Os beneficiários com cartões terminados em “1” recebem no primeiro dia do calendário de pagamento, os terminados em “2”, no segundo dia, e assim por diante.

Resultados
Na segunda-feira (20), o Bolsa Família completou 11 anos. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o programa foi muito além da transferência direta de renda às famílias em situação de extrema pobreza. 
“Tivemos uma contrapartida especialmente nas áreas de saúde e educação”, disse a ministra, ressaltando como exemplo a redução da mortalidade infantil entre zero e seis anos em 58% por causas relacionadas à desnutrição. 
O Bolsa Família, destacou a ministra, priorizou as parcelas mais vulneráveis da população para garantir alívio imediato da extrema pobreza, melhorou o acesso das famílias às condições de saúde e educação e aumentou as oportunidades de trabalho e geração de renda. 
Para Tereza Campello, outro resultado importante é a redução em 51% no déficit de estatura média das crianças beneficiárias do Bolsa Família – acompanhadas nas condicionalidades de saúde. Indicador da desnutrição crônica, o déficit de estatura está associado ao comprometimento intelectual das crianças. Acompanhamento feito pelo Ministério da Saúde mostra que, com a redução do déf icit de estatura, os meninos de cinco anos beneficiários do Bolsa Família aumentaram 8 milímetros, em média, em quatro anos. 
Na educação, lembrou a ministra, o desempenho escolar das crianças do Bolsa Família chegou na média dos demais alunos. Além disso, os estudantes beneficiários do programa têm menor taxa de abandono do que os não beneficiários. No ensino médio, a taxa de abandono dos beneficiários do Bolsa Família é de 7,4% ante a média nacional é de 11,3%. No ensino fundamental, a taxa de abandono foi de 2,8% para os beneficiários do programa, enquanto a média nacional era de 3,2%. 
Tereza Campello reforçou também que o Bolsa Família foi apontado, em setembro passado, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) como uma das principais estratégias adotadas pelo país que resultaram na superação da fome. “O Brasil já tem uma geração que vem nascendo sem fome.”

Fonte: O Mossorense

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