É estável o estado de saúde de Sayonara Oliveira de Lima, de 4 anos, menina que foi atacada por cachorros na última sexta-feira (10) em um sítio na cidade de Extremoz, na Grande Natal. A criança continua internada na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. A assessoria de comunicação da unidade hospitalar informou que não há previsão para transferência de Sayonara para a enfermaria. A menina sofreu várias lesões no corpo e está com diversas suturas. Até o momento não se constatou lesão em nenhum órgão.
Sayonara é filha do caseiro do sítio onde aconteceu o acidente. Os cachorros, um rottwailer e um cruzamento de vira-lata com pitbull, estavam sendo cuidados no local porque os antigos donos se mudaram para um condomínio que não permitia cães. Em entrevista à Inter TV Cabugi, o caseiro João Maria Lima disse que os animais eram dóceis. "Era manso comigo. Dócil. Não sei o que houve", disse o pai, que também chegou a ser atacado pelo animal na hora em que tentava salvar a filha Sayonara.
O caseiro conta que a mulher amarrou os cachorros, mas os animais se soltaram. "A menina estava sentada em um canto. Ele (o cachorro) saiu puxando", relata João Maria. Foi preciso atirar em um dos cães, o rottweiler, para que o ataque parasse. O cachorro morreu baleado.
De acordo com o biólogo Douglas Brandão, que é proprietário do sítio, o outro animal foi levado para o Centro de Zoonoses, onde ficará dez dias em observação. "Vão analisar se o cachorro tem raiva", explica. A cabeça do rottwailer também foi enviada para análise.
O biólogo reforça a fala do pai da menina sobre o risco que os cachorros ofereciam. "Os primos da milha filha se mudaram de um apartamento para um condomínio fechado e não aceitavam cachorros. Aceitei ficar 15 dias com eles. Os animais eram dóceis, andavam com as crianças. Não sabemos o que aconteceu", afirma.
Sayonara foi atendida inicialmente em uma Unidade de Pronto-Atendimento e depois foi encaminhada para o Hospital Santa Catarina, na Zona Norte. Por fim, a menina foi internada no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde passou por uma cirurgia. "Foram achadas umas 70 perfurações", informou o biólogo.
Fonte: G1
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