Austrália lança primeiros ataques aéreos no Iraque

Um caça-bombardeiro F/A-18 Super Hornet realizou os primeiros ataques aéreos da Austrália contra posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque, anunciou o

ministério da Defesa australiano nesta quinta-feira (9) pelo horário local, ainda noite de quarta-feira no Brasil.

O premiê australiano, Tony Abbott, havia anunciado na semana passada que o país enviaria tropas especiais ao Iraque e sua força aérea também iria aderir aos ataques lançados pela coalizão intrernacional, liderada pelos Estados Unidos e que visa destruir o EI.

"Durante a noite, o Grupo de Tarefa Aérea da Austrália no Oriente Médio atacou seu primeiro alvo no Iraque", disse o ministro da Defesa em comunicado.

"O F/A-18F Super Hornet lançou duas bombas contra posições do EI", informou o ministério, acrescentando que o aparelho regressou sem problemas à base.

O comunicado não diz que tipo de alvo foi atingido, nem em que região do Iraque o ataque foi lançado.

A Austrália começou a sobrevoar o Iraque no último domingo, mas até então não havia lançado nenhum ataque com receio de atingir civis, segundo disse o Exército no começo dessa semana.

Kobani

Os Estados Unidos também anunciaram que a coalizão internacional, lançou mais oito ataques aéreos nesta quarta-feira perto da cidade de Kobani, povoada por curdos.

No começo desta semana, os jihadistas do EI entraram na cidade, que fica muito perto da fronteira com a Turquia, depois de quase três semanas de combates nas proximidades. Os insurgentes tentam tomar o controle de Kobani, e os combates com os curdos que vivem no local, dentro e ao redor da cidade, provocaram muitos danos.

"O Comando Central dos Estados Unidos continua a monitorar de perto a situação em Kobani. As indicações são de que a milícia curda continua com o controle da cidade e estão contendo o ISIL", disse o órgão em comunicado. As autoridades norte-americanos se referem ao grupo pelo seu antigo nome, Estado Islâmico no Iraque e Levante.

Segundo o Comando Central, os ataques contaram com a participação da Jordânia e destruíram diversos alvos do grupo, incluindo cinco veículos, um depósito de suprimentos, um posto de comando e controle outro posto de logística e oito quartéis ocupados.

Fonte: G1