Um balde cheio de cachaça (feita artesanalmente com beterrabas), uma máquina de tatuar, 58 aparelhos celulares, chips, fones de ouvido, facas artesanais, serras e
drogas foram apreendidos na manhã desta terça-feira (28) durante uma revista de rotina em um dos pavilhões da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na Grande Natal. As informações são do agente penitenciário Durval de Oliveira Franco, diretor da unidade.
Ainda segundo o diretor, a busca por objetos proibidos aconteceu bem cedo, logo que o dia amanheceu. "A revista foi feita no Pavilhão 2, que possui duas alas. Em todo o presídio, são 515 apenados", explicou. "Agora vamos instaurar uma sindicância para apurarmos como este material entrou na unidade. E também vamos tentar identificar quem são os presos responsáveis pelos objetos", acrescentou.
participaram da revista agentes do próprio PEP e do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape).
Mais de 3.620 objetos proibidos
Levantamento repassado ao G1 na semana passada pela Coordenadoria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Coape) apontou que mais de 3.620 objetos proibidos foram apreendidos dentro das unidades prisionais do estado de janeiro ao dia 15 deste mês. São 1.240 aparelhos celulares, 1.678 chips e/ou acessórios para telefones móveis (como baterias, carregadores e fones de ouvido) e 708 armas brancas (facas, estiletes, serras, dentre outros objetos cortantes de fabricação artesanal).
Segundo Dinorá Simas, diretora da Coape, a estatística soma todo o material encontrado em 33 unidades administradas pela Secretaria Estadual da Justiça e da Cidadania (Sejuc).
Além disso, ainda de acordo com a diretora, também foram encontrados dentro das unidades 39 litros de bebidas alcoólicas, sendo a maior parte cachaça, e pouco mais de 15 quilos de drogas, sendo a maior parte maconha e pedras de crack.
Ainda segundo a Coape, a Penitenciária Estadual de Parnamirim, na região Metropolitana da capital, é onde houve o maior número de apreensões este ano. Até o momento, foram encontrados dentro da unidade 186 aparelhos celulares, 375 chips e/ou acessórios e mais 132 armas brancas. No total, são 693 objetos não permitidos retirados de dentro das celas da unidade até agora.
Em seguida, vem a Cadeia Pública de Natal, também conhecida como Presídio Raimundo Nonato Fernandes, que fica na Zona Norte da cidade. Na unidade não foram encontradas armas, mas foram achados 193 aparelhos celulares e mais 442 chips e/ou acessórios, totalizando 635 objetos proibidos.
Com 406 objetos apreendidos, a terceira em número de apreensões é a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, a maior unidade prisional do estado. Lá, foram encontrados pelos em revistas 107 aparelhos celulares, 150 chips e/ou acessórios para telefones e mais 149 armas brancas.
Na sequencia estão:
Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó (com 246 objetos encontrados);
Cadeia Pública de Caraúbas (237);
Complexo Penal Dr. Mário Negócio, em Mossoró, (214);
Cadeia Pública de Mossoró (195);
Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta (160);
CDP de Macau (129);
Complexo Penal de Pau dos Ferros (127);
CDP de Assu (84);
CDP do Potengi, na Zona Norte de Natal (73);
CDP da Zona Sul de Natal (56);
CDP de São Paulo do Potengi (50);
CDP da Zona Norte de Natal (50);
Complexo Penal João Chaves (masculino), em Natal (47);
CDP de Ceará-Mirim (43);
CDP da Ribeira, na Zona Leste de Natal (43);
CDP de Santa Cruz (23);
CDP de Apodi (22);
CDP Feminino de Parnamirim (22);
Complexo Penal João Chaves (feminino), em Natal (18);
CDP de Patu (14);
CDP de Parnamirim (12);
Unidade Psiquiátrica de Custódia, na Zona Norte de Natal (10);
CDP de Pau dos Ferros (6);
CDP de Jucurutu (4);
CDP de Parelhas (4);
CDP de Currais Novos (3);
No CDP de Pirangi, na Zona Sul da capital, CDP de Nova Parnamirim, CDP de Macaíba e Cadeia Pública de Nova Cruz, nenhum objeto proibido foi encontrado este ano.
Fonte: G1
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