Um posto de combustíveis desativado há mais de dois anos no bairro do Tirol, na zona Leste de Natal, é o principal motivo de apreensão para as pessoas que
vivem ou trabalham na região. A estrutura fica localizada na esquina da Avenida Hermes da Fonseca e Rua Ângelo Varela e é apontada como ponto de apoio para ladrões, usuários de drogas e vândalos, que usam o local para várias atividades suspeitas. A falta de policiamento ostensivo também é uma queixa de quem vive na área.
“Já ouvi várias pessoas falarem sobre assaltos e até sequestros-relâmpagos nessa região e é claro que desconfiamos das pessoas estranhas que ficavam aí no posto, que está abandonado há mais de dois anos servindo de ponto para bandidos e drogados. À noite, a situação fica pior, porque a iluminação pública é precária e há vários pontos no escuro. Eu trabalho até tarde e sempre saio daqui com medo de ser atacada, ainda mais depois desse posto ter sido desativado, há vários anos”, desabafou a comerciária Elizângela Silva.
O temor é tanto que muitos proprietários de imóveis da região estão investindo, já há algum tempo, na instalação de cercas elétricas, concertinas e circuitos de vigilância eletrônica, para garantirem um mínimo de segurança. Foi o que o empresário Adriano Alves fez recentemente, para evitar que seu estabelecimento fosse invadido ou arrombado durante a noite, como já aconteceu em outros locais.
“Tive que colocar circuito de monitoramento externo na empresa na semana passada, porque a situação é muito complicada. Já foi pior, realmente, antes de terem retirado todo o material que estava dentro do escritório do posto e os tanques, mas ainda assim é preocupante, porque até hoje, os donos não fizeram nada para impedir que ladrões e viciados invadissem o local e fizessem o que bem entende aí dentro. Enquanto isso, temos que gastar dinheiro instalando alarmes, câmeras, cercas”, afirmou.
Além da insegurança, outro problema que incomoda quem vive ou trabalha nas redondezas é a falta de limpeza pública e coleta de lixo, que, segundo a comerciária Ana Marques, é precária. Ela disse que a situação é pior na Rua Ubiratan, situada atrás do posto desativado, por causa do lixo e das galerias obstruídas, que provocam intensos alagamentos sempre que chove na região.
“Por ser uma área nobre, deveria ser bem cuidada pelos órgãos públicos. Mas é justamente o contrário. A rua vive cheia de folhas secas, os caminhões da coleta não entram aqui e esse posto é usado também para despejo de resíduos e sacolas de lixo. Mas o pior é quando chove, porque as galerias estão todas entupidas com terra e a água não tem para onde escorrer, fica empoçada aqui. Quando isso acontece, ninguém consegue entrar ou sair dos imóveis”, falou.
Para o morador Gutemberg da Silva, o ideal é que a estrutura do estabelecimento fosse transformada em algo útil para a população ou um estabelecimento comercial, como uma farmácia. “Há algum tempo, disseram que iriam construir um comércio aí, mas até agora, nada foi feito. Enquanto isso, vivemos com medo e sofrendo transtornos por causa do lixo e dos constantes alagamentos, sempre que chove”, afirmou.
Fonte: Portal JH
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