Ex-presidente de torcida do Goiás é morto a tiros ao sair de casa

Ex-presidente da Força Jovem Goiás, torcida organizada do Goiás Esporte Clube, Evandro Rodrigues Cavalcante, 37 anos, foi morto a tiros na manhã desta segunda-feira

(22) no Parque Santa Rita, em Goiânia. De acordo com a Polícia Militar, ele estava na porta de casa quando foi abordado pelos atiradores em um carro. A vítima tentou fugir, mas foi atingida por vários disparos e não resistiu.

O crime aconteceu por volta das 7h, na Rua SR-16. Segundo a PM, um amigo de Evandro presenciou o crime, mas escapou ileso. “O rapaz contou que tinha ido até a casa dele para que os dois fossem juntos ao trabalho, como de costume. Quando os dois estavam na frente da residência, um veículo se aproximou e os ocupantes já dispararam tiros”, explicou ao G1 o tenente J. Ribeiro.

Segundo ele, o ex-presidente da Força Jovem ainda correu por uma quadra antes de ser morto. “Encontramos projéteis de pistola calibre 380 ao longo de uma quadra depois da casa, onde ele acabou morrendo. Os criminosos fugiram e abandonaram o veículo no Residencial Rio Verde. Existem marcas de tiros no carro, que era roubado, o que nos leva a crer que houve troca de tiros entre eles e Evandro”, relatou o PM.

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para recolher o corpo, assim como a Polícia Técnico-Científica. O caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que apura duas hipóteses: rixa entre torcidas organizadas ou vingança.

Histórico

Ainda segundo a PM, Evandro tinha passagens por homicídio e uso de drogas. Em julho de 2011, ele foi preso suspeito de encomendar o assassinato de Lucas Arantes Silva, torcedor do Vila Nova. O motivo seria o namoro entre a vítima e a filha de Evandro.

Na época, Rodrigo Rodrigues de Sousa confessou que atirou na cabeça da vítima, no Residencial Goiânia Viva, a mando do ex-presidente da Força Jovem. De acordo com a investigação policial, foi Evandro quem deu a  arma para Rodrigo matar Lucas. O caso foi analisado pela Justiça, mas os acusados não foram a júri popular por falta de provas.

Fonte: G1