As novas sanções econômicas da União Europeia (UE) contra a Rússia, por seu envolvimento na crise da Ucrânia, entraram em vigor nesta sexta-feira (12), após serem
publicadas no Diário Oficial da UE.
As medidas serão revisadas antes do fim do mês para avaliar se é necessário anulá-las ou modificá-las em função da evolução do cessar-fogo e do plano de paz.
O comunicado não deixou claro quais setores serão atingidos pelas novas sanções.
A UE convocou uma reunião urgente dos embaixadores dos 28 Estados-membros para obter apoio unânime à implementação de uma nova rodada de sanções contra a Rússia - acusada de atuar diretamente nos combates na Ucrânia -, mas também para discutir como essas sanções podem ser suspensas caso a trégua seja mantida.
Nesta quinta (11), o governo ucraniano reconheceu pela primeira vez que os separatistas pró-russos controlam a fronteira leste com a Rússia até o mar de Azov.
Em agosto, os separatistas lançaram uma contra-ofensiva em direção às cidades estratégicas costeiras do sul da região de Donetsk, às margens do mar de Azov.
Se os rebeldes tomarem o porto de Mariupol, última grande cidade ucraniana ainda sob controle do exército, isso permitiria criar uma ligação terrestre entre a fronteira russa e a Crimeia, península ucraniana anexada em março pela Rússia.
Neste contexto de tensão, após vários dias de intensas discussões, os 28 países membros da UE concordaram em reforçar as sanções econômicas contra a Rússia, para manter a pressão sobre Moscou após um acordo de cessar-fogo alcançado entre Kiev e os rebeldes.
A resposta russa às sanções ocidentais pode incluir restrições a importações de carros usados e alguns outros bens de consumo, mas Moscou espera que o bom senso prevaleça no Ocidente, disse um representante do Kremlin, segundo a agência de notícias estatal russa "RIA".
Fonte: G1
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