Pelo menos 2.000 pessoas, segundo a PM (Polícia Militar), fizeram um protesto na tarde desta segunda-feira (22) em frente à Câmara de Vereadores de Itu (102
km de São Paulo), em protesto contra a falta d'água na cidade. A manifestação terminou com um confronto com a polícia. Os manifestantes apedrejaram e atiraram ovos no prédio, que fica no centro da cidade. Um dos ovos atingiram o presidente da Câmara, Marco Aurélio Hortêncio Bastos (PSD).
A manifestação, que começou por volta de 14h, foi organizada pelas redes sociais e tinha o objetivo de cobrar uma postura dos vereadores diante do problema.
Desde fevereiro, os moradores da cidade sofrem com o racionamento de água. Cerca de 50 pessoas invadiram o plenário, enquanto os demais ficaram do lado de fora. Como o grupo estava muito exaltado, a tropa de choque foi acionada e houve confronto.
Os policiais usaram bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Um dos portões do estacionamento da Câmara foi quebrado pelos manifestantes.
Até as 17h30 ainda havia pessoas em frente ao prédio, mas o clima era calmo.
Um comitê eleitoral de dois políticos da região também foi depredado e os lojistas do comércio da região central fecharam as portas temendo mais confusão.
Já os vereadores, que estavam em sessão, se reuniram no gabinete do presidente para discutir o problema. O objetivo é elaborar um ofício pedindo ao prefeito Antonio Luiz Carvalho Gomes (PSD), o Tuíze, um decreto de calamidade pública em 48 horas.
Na semana passada, a empresa responsável pelo abastecimento, Águas de Itu, divulgou uma nota informando que os reservatórios da cidade estavam com menos de 2% de água.
Hoje, Itu busca água em reservatórios particulares e de outras cidades para garantir o mínimo à população, mas existem bairros que ficam até uma semana com as torneiras secas. Algumas escolas estão suspendendo as aulas por conta da falta de água.
Fonte: Uol
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