O candidato do PSL a governador, Araken Farias, foi o segundo entrevistado na primeira rodada de entrevista Rádio Cidade/94 FM “Jornal da Cidade” com os candidatos a governador. Nesta
terça, ele criticou seus principais adversários, Henrique Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD). “Se existe crítica deve ser feita aos dois, Henrique está com o acordão e Robinson está com o acordinho. É o sujo falando do mal lavado. Quero fazer uma campanha propositiva, quero levar as propostas para os cidadãos”, afirmou.
Centrando críticas em Robinson, eleito principal adversário, Araken disse que o candidato do PSD critica o acordão liderado por Henrique Alves, mas omite que participou de todos os governos. “Robinson critica o acordão, mas ele participou de todos esses governos. Participou do governo Geraldo Melo, José Agripino, Wilma, Rosalba”, declarou.
Sobre Henrique e Robinson, afirmou não acreditar que um deles irá resolver os problemas do Estado como governador. “Acho que o eleitor está cansado disso. Um tem 44 anos no poder, o outro tem 26 anos. Agora vêm dizer que vão resolver o problema do RN. Por que não fizeram antes. Por que Henrique não usou o poder na Câmara Federal para trazer os recursos necessários para o nosso Estado? Por que Robinson como presidente da Assembleia por várias vezes não resolveu? Agora estão com mil e uma soluções. Mas o povo cansou disso é preciso dar um oxigênio novo ao RN, com pessoas novas”.
Ao responder perguntas de jornalistas, Araken afirmou que tem criticado tanto Robinson quanto Henrique na presente campanha eleitoral. “Tenho feito uma campanha propositiva, com propostas para o Estado. O que aconteceu no debate foi o candidato Robinson querendo me utilizar para atingir o outro candidato, me acusando de participar deste governo. Eu tive que dar a resposta à altura, pois ele participa, pois é vice-governador do Estado. Como Henrique Alves, que tem vários cargos no governo de Rosalba ainda. A crítica é para os dois”, afirmou.
Acordão e acordinho
Ao comentar as pesquisas de opinião pública, que revelam pouca intenção de voto na sua candidatura, Araken Farias questionou os institutos, estranhando a razão porque alguns deles dão que ele é o candidato mais rejeitado pela população do Estado. “Esses institutos devem rever a forma que fazem essas pesquisas. Cada um diz um dia que é um percentual. O candidato menos conhecido é o mais rejeitado. Que pesquisa é essa? Não existe essa possibilidade. Quem está com a razão? As pessoas nas ruas falam que não vão votar em quem está no poder por vários anos, nem no acordão, nem no acordinho”, disse, voltando a se referir a Henrique e Robinson.
Sobre sua preferência entre Henrique ou Robinson no segundo turno, Araken preferiu não opinar, acreditando que ainda irá ultrapassar os concorrentes nas pesquisas até o dia 5 de outubro, data da votação. “O eleitor quer saber as propostas dos candidatos, não acredito que Henrique e Robinson vão para o segundo turno, tem muito tempo ainda de eleição e acredito sim, que chegaremos ao segundo turno. Quero discutir quem vai me apoiar. Tenho afinidade com o povo, com o que estamos propondo, vou reduzir a taxa de energia elétrica em nosso Estado”, prometeu.
Afirmando ter um projeto de governo viável e possível, Araken se disse candidato por um partido pequeno, mais único, puro sangue. Sobre ter criticado a atual governadora Rosalba somente após deixar o governo e se tornar candidato, Araken disse que, apesar de ser presidente de um partido, foi escolhido pela condição técnica de conhecer a pasta, o Procon/RN. “Consegui reduzir mais de 60% do custeio daquele órgão, aumentei em 300% o número de atendimentos, consegui julgar mais processos em um ano que na existência do Procon, tudo isso por conta desse conhecimento técnico, prova tanto que depois que deixei o Procon fechou as portas”, afirmou.
Araken também prometeu reduzir 70% dos cargos comissionados, valorizando o servidor público. “Isso é prioridade no meu governo porque eu entendo que quem presta serviço à sociedade é o servidor e é por isso que ele deve ser valorizado”.
Sobre o combate à corrupção, Araken afirmou que o Estado necessita criar um controle efetivo, diariamente, mensalmente junto com o Ministério Publico, com os outros poderes para um controle nos gastos públicos do Estado. “Nós temos em cada secretaria uma comissão de licitação. Quero fazer uma comissão única, como é feito no Ceará, que diminuiu a corrupção e muito por lá. É necessário todo cuidado com o dinheiro. Necessária prioridade nos serviços essenciais para a população”.
Fonte: Portal JH
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!