quinta-feira, agosto 14, 2014

Novos vídeos mostram motociclista antes e após morte de garota; assista

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Novas imagens de câmeras de segurança mostram o motociclista suspeito de matar a estudante Ana Lídia Gomes, 14 anos, que foi
baleada em um ponto de ônibus do Setor Conjunto Morada Nova, em Goiânia, no último dia 2. Os registros foram feitos na Rua José Gomes Bailão, que fica nas proximidades da Rua Piratininga, onde ocorreu o crime. A Polícia Civil fez uma varredura nos comércios e casas da região que possuem sistema de monitoramento para conseguir pistas sobre o assassino.
Nos vídeos mais recentes é possível ver que em um intervalo de menos de 10 minutos o motociclista passou duas vezes pela rua em velocidade mais baixa (veja vídeo acima). Em seguida, Ana Lídia aparece caminhando, de blusa branca e mochila. Ela tinha acabado de sair de casa e seguia no sentido do ponto de ônibus, que fica a três quadras do local. O registro foi feito cerca de 15 minutos antes do assassinato. Logo depois, quando a estudante já estava morta, o suspeito volta a ser filmado, só que desta vez conduz a motocicleta mais apressado.
Nas proximidades do ponto de ônibus onde a garota foi morta existe uma câmera de segurança, mas ela não estava ligada. Mesmo assim, as novas imagens podem ajudar a força-tarefa da polícia a tentar esclarecer o caso, que está entre os 15 homicídios de mulheres que ocorreram de forma semelhante este ano e são investigados.  A polícia não crê na existência de um "serial killer", mas também não descarta a possibilidade.
No último dia 8 foi divulgada a prisão do primeiro suspeito de participar dos homicídios envolvendo mulheres na capital. No dia 9, a Polícia Militar prendeu um homem de 27 anos por roubo a panificadoras, mas, devido às características de sua motocicleta e de sua fisionomia, ele pode estar envolvido nos homicídios. A Polícia Civil informou que, por enquanto, o homem não é suspeito de cometer nenhuma morte, mas vai investigar. Mesmo assim, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por receptação.

Imagem de câmera de segurança registrou movimentação de motociclista (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Câmera de segurança registrou movimentação de
motociclista (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Enquanto a morte de Ana Lídia segue sem solução, a família diz que se apega à religiosidade para suportar a dor. “Eu peço a Deus forças porque preciso continuar, pois a vida segue, e também peço pelos policiais, para que Deus ilumine a mente deles, dê sabedoria e forças, para que eles sigam o caminho certo e tirem essa pessoa de circulação", disse a avó da garota, Janete Dias Gomes.

Força-tarefa
A força-tarefa da Polícia Civil investiga 17 casos, sendo as mortes de 15 mulheres, a de um homem e uma tentativa de homicídio de uma vítima do sexo feminino.
Participam do grupo de investigação 16 delegados, sendo os nove da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), três que atuam em outras delegacias e mais três do interior do estado. Além deles, 30 agentes e dez escrivães também integram o grupo.
Série de assassinatos
O primeiro crime da série de assassinatos ocorreu em 18 de janeiro, quando Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, foi executada por homens em uma motocicleta, no Setor Lorena Park, na capital. Na época, a polícia informou que eles roubaram o celular da vítima e fugiram.

A vítima mais recente foi Ana Lídia. Por causa das semelhanças dos crimes, o assassinato de Ana Lídia aumentou a desconfiança da população de que um assassino em série está agindo em Goiânia.
Ana Lídia Gomes, 14, foi baleada e morta em ponto de ônibus (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Ana Lídia Gomes, 14, foi baleada e morta em
ponto de ônibus (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Segundo informações da Polícia Civil, os crimes tiveram dinâmica semelhante. Porém, de acordo com o delegado titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo Polati, as investigações apontam que as motocicletas usadas são de marcas e cilindradas diferentes, além das descrições físicas dos suspeitos não serem as mesmas.

O delegado explica que algumas das investigações indicam crimes passionais e outras apontam envolvimento das vítimas com consumo e tráfico de drogas. Entretanto, ele não dá detalhes para não comprometer os inquéritos.

Desde maio, quando surgiu a possibilidade de que exista um "serial killer" na capital, após uma mensagem de voz compartilhada pelo aplicativo de celular Whatsapp, a Polícia Civil tratava o caso como um boato. No último dia 3 deste mês, a corporação voltou a afirmar que não crê na possibilidade de que um assassino em série esteja agindo em Goiânia, mas admitiu, pela primeira vez, que não descarta a hipótese.


Fonte: G1

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