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segunda-feira, agosto 18, 2014

Copiloto do avião de Campos é enterrado em cemitério de Valadares

Geraldo da Cunha é enterrado em Governador Valadares, cidade em que nasceu. (Foto: Diego Souza/G1)O corpo do copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha foi enterrado por volta das 15h deste domingo (17) no Cemitério Santa Rita, em Governador Valadares, no Leste de
Minas Gerais. Ele morreu no acidente de avião que vitimou o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, e outras cinco pessoas, além do próprio copiloto. Geraldo da Cunha começou a ser velado por volta das 21h de sábado (16), na Sexta Igreja Presbiteriana, no bairro São Pedro.
Odete Barbosa da Cunha, mãe do copiloto, observa o caixão antes do enterro. (Foto: Diego Souza/G1)Odete Barbosa da Cunha, mãe do copiloto,
momentos antes do enterro. (Foto: Diego Souza/G1)
A viúva do copiloto, Joseline da Cunha, grávida de 7 meses, e o filho de 4 anos, não participaram do velório e sepultamento de Geraldo da Cunha. Eles estão em Belo Horizonte. Durante o enterro, a mãe do copiloto, Odete Barbosa da Cunha agradeceu o apoio que recebeu. "Eu não tenho palavras neste momento, eu só sei agradecer a cada um de vocês que estiveram comigo neste momento e me deram forças”, disse a mãe do copiloto.
Já os irmãos do copiloto, Rui Barbosa da Cunha e Eduardo da Cunha, emocionados, preferiram não falar com a imprensa. Alecsandro Wneck é casado com a irmã da esposa de Geraldo da Cunha e amigo do copiloto há mais de dez anos. Ele lembrou do último contato que teve por telefone com o amigo. “Foi uns dois dias antes do acidente. Ele estava realizado, elogiou a segurança do avião que pilotava e muito feliz com a chegada da filha. No nosso último contato falamos sobre a preparação que ele fazia no quartinho para o nascimento da filha dele”, lembrou Alecsandro.
O corpo do copiloto chegou a Valadares na noite de sábado em um avião da Força Aérea Brasileira, e o velório começou por volta das 21h. O corpo foi liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo durante a tarde de sábado.
O acidente que matou Geraldo da Cunha e mais seis pessoas aconteceu em Santos, litoral de São Paulo, na quarta-feira (13). Chovia no momento da queda da aeronave e, segundo informações da Aeronáutica, o jatinho precisou arremeter um pouco antes do pouso. Testemunhas disseram que viram uma bola de fogo no céu e logo depois o avião caiu em um bosque no bairro Boqueirão. A Aeronáutica está apurando as causas da queda do avião. Em paralelo, a Polícia Civil também irá investigar o caso para buscar possíveis responsáveis.
Geraldo da Cunha era piloto há mais de 20 anos. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ele o pilotos Marcos Martins estavam com as licenças de pilotagem válidas, ambos tinham mais de 1,5 mil horas de voo e nunca se envolveram em acidentes.
Geraldo Magela Barbosa da Cunha nasceu em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, mas estudou aviação nos Estados Unidos. O copiloto completaria 45 anos no dia 15 de setembro e e deixa a esposa e dois filhos pequenos.

Fonte: G1

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