O meio-campista Peto Kettlun, de 33 anos, nasceu no Chile, é neto de palestinos e capitão da seleção do país, que ele defende desde 2002.
No dia 30 de maio deste ano, antes da série de ataques israelenses que já mataram mais de mil pessoas na Faixa de Gaza, a seleção palestina conseguiu o maior feito de sua história: o título da AFC Challenge Cup, um torneio continental entre seleções de menor escalão. No ano que vem, eles disputarão pela primeira vez a Copa da Ásia, na Austrália.
Mas a alegria conquistada nos campos não durou muito tempo. No mês seguinte, Kettlun estava no Brasil para relatar as dificuldades impostas pelas autoridades israelenses para o desenvolvimento do futebol na Palestina. Jogadores têm sido presos ou tido seus vistos de saída negados por Israel, que os acusa de usarem a seleção para manter ligações com terroristas.
Na série de ataques das últimas semanas, alguns esportistas do país morreram ou tiveram a casa destruída em Gaza. Kettlun, que vive em Ramallah com a família, está relativamente distante do conflito, mas como todos os palestinos conserva o luto pela morte de inocentes.
Em entrevista por telefone ao UOL Esporte, ele conta como as ações do Estado israelense vêm impedindo o esporte no país árabe de se desenvolver: "Israel não quer reconhecer a Palestina como um Estado e trata de negar o direito de existência do esporte aqui."
Fonte: Uol
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