O líder do Campeonato Brasileiro somou mais um ponto em sua escalada em busca do segundo título nacional consecutivo. Neste sábado, no Maracanã, empatou por
1 a 1 com o Botafogo, que conseguiu driblar sua enorme crise para, com vigor em campo e apoio da torcida, quebrar a sequência de quatro vitórias seguidas do adversário. Edílson, improvisado como meia, abriu o placar para os cariocas no primeiro tempo. O zagueiro Léo, na etapa final, empatou para os mineiros, que ainda não venceram no novo Maracanã.
O resultado não chega a ser injusto – o Cruzeiro, porém, mereceria mais a vitória. O Botafogo teve o mérito de praticamente anular o envolvente setor ofensivo do adversário na etapa inicial. Depois, a Raposa cresceu muito, controlou o jogo, teve mais posse (57% a 43%) e muito mais finalizações (18 a 8). Jefferson salvou o Alvinegro repetidas vezes.
Com o empate, o Botafogo foi a 13 pontos, na 13ª colocação. O Cruzeiro, com 29, é o líder. Na próxima rodada, os mineiros visitam o Criciúma no sábado, e os cariocas encaram o Atlético-PR em Curitiba no domingo.
O jogo
O Cruzeiro não fez bom primeiro tempo. Não conseguiu repetir o dinamismo dos jogos anteriores. Foi bem anulado pelo Botafogo, que impediu o habitual encaixe de peças como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Egídio. Diante de um adversário obviamente superior, a equipe de Vagner Mancini teve o mérito de equilibrar os movimentos e ainda alcançar o gol em lance pelo alto.
Foi aos 25 minutos. Lucas, da direita, mandou na área. Edílson, improvisado como meio-campista, apareceu bem para mandar de cabeça no canto de Fábio, que escorregou e, por isso, não conseguiu alcançar a bola.
Os minutos finais do primeiro tempo, porém, já começaram a mostrar aquilo que aconteceria no restante do jogo: Cruzeiro na pressão, Botafogo se segurando atrás e tentando sair em velocidade. A Raposa foi ao ataque e, de tanto insistir, alcançou o gol do empate. Léo, aos 14, aproveitou desvio de Dedé, após cruzamento de Everton Ribeiro, e mandou para a rede. Willian, pouco antes, mandara chute no travessão.
O restante da partida foi de soberania no Cruzeiro. Mas o Botafogo se controlou bem. Quando deu espaços, viu Jefferson trabalhar com perfeição, como em chute cara a cara com Dagoberto.
Fonte: Globo Esporte
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