Um associado está processando o Palmeiras por um motivo curioso. Ele se sentiu enganado por causa das reformas promovidas no clube
recentemente, motivadas pela nova arena Allianz Parque que está sendo erguida no lugar do antigo Palestra Itália. O palmeirense reclama sobre as mudanças ocorridas no departamento de tênis, que diminuiu de tamanho e supostamente o prejudicou.
De acordo com a ação judicial movida pelo sócio Vanderlei Casagrande, ele frequenta a Sociedade Esportiva Palmeiras desde 1975 e está filiado ao tênis alviverde há 7 anos. Contudo, no ano seguinte, quando foi proposto o projeto de demolição do Palestra Itália, foi apresentada garantia de que os departamentos esportivos e sociais manteriam a área útil.
Antes do início das obras e da construção de um prédio administrativo, o departamento de tênis possuía área na sede social de São Paulo que comportava cinco quadras de piso rápido, duas de saibro e mais dois paredões para treinamento. Durante e após a reforma, entretanto, o espaço aos tenistas foi reduzido a três novas quadras de piso de saibro e uma antiga, totalizando apenas quatro complexos esportivos disponíveis à prática do esporte.
Vanderlei alega que a redução na quantidade de equipamentos no departamento gerou dificuldades aos usuários, e muitos, como ele, se associaram a outro clubes para a prática do tênis. Mesmo assim, jamais deixou de pagar a taxa de associação palestrina referente ao esporte em questão (R$ 65 mensais), uma vez que imaginava que o Palmeiras cumpriria o prometido e devolveria o espaço anterior aos sócios.
Após o presidente Paulo Nobre assumir, o sócio foi informado que o espaço anterior do tênis não seria retomado. Por esse motivo, moveu processo contra o Palmeiras por se sentir enganado e lesado financeiramente durante os três anos e seis meses que pagou a taxa de manutenção. Ele alega, inclusive, ter passado por situações vexatórias e constrangedoras dentro de sua própria família.
O associado pede indenização de R$ 1.774,64 por danos materiais em relação à diferença de equipamentos disponíveis ao período anterior e posterior às obras, mais R$ 7.240 por danos morais. A audiência foi marcada para o dia 3 de outubro de 2014, às 15h30.
Fonte: ESPN
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