Teve início na manhã desta terça-feira (15) e se estenderá até a próxima sexta-feira (18), a Oficina sobre Vigilância do Óbito. O evento está acontecendo no auditório da VI
Unidade Regional de Saúde Pública, com sede em Pau dos Ferros.
O encontro tem como objetivo apoiar os 37 municípios da 6ª Região de Saúde para a implementação de ações que visam o aumento da cobertura dos Sistemas de Informações sobre Nascidos Vivos e Mortalidade, através da institucionalização da rotina e padronização dos instrumentos de coleta da busca direcionada de Registros de Nascimentos e Óbitos.
A oficina, que está sendo coordenada por técnicos da VI Ursap (Paulo Bernardino, Eliana Fixina, Lucrécia Jácome e Talita Nogueira), da Sesap (Marluce Pinheiro e Francisdália Bezerra) e do Ministério da Saúde (Antonieta Delgado) é direcionada aos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, digitadores e outros profissionais das Secretarias Municipais de Saúde ligados à Atenção Básica, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Estratégia Saúde da Família, representantes técnicos de hospitais do Alto Oeste e comitês regionais de redução de mortalidade materna e infantil. O gerente da VI Ursap, Temístocles Maia, e os Coordenadores dos Núcleos Técnico e dos Recursos Humanos, Carlos Eduardo e Nizarene Queiroz, respectivamente, também prestigiaram o evento.
Para melhorar a logística e maior absorção dos conteúdos repassados, o público-alvo foi dividido em duas turmas. A primeira, participa hoje e amanhã. Já a segunda, por sua vez, participará na quinta e sexta-feira.
Segundo Maria Antonieta Delgado, Consultora Técnica do Ministério da Saúde, “a Certidão de Óbito não é, apenas, um documento que ateste o falecimento de uma pessoa, mas, também, uma importante ferramenta que serve para nortear a implantação de políticas públicas que possam rumar na direção de prevenir eventos adversos que contribuem para a elevação dos índices de mortalidade em determinada doença ou por meio de acidentes de qualquer natureza”, destacou.
Paulo Bernardino, técnico da VI Ursap, destacou que, na 6ª Região de Saúde, foram detectados 20 óbitos não evitáveis e 28 evitáveis e que o número não é mais substancial porque as estatísticas de óbitos na região do Alto Oeste estão abaixo da realidade em decorrência da falta de uma melhor investigação hospitalar e alimentação do sistema.
“Grande parte dos óbitos informados, principalmente de crianças e mulheres, são de causas evitáveis. Precisamos planejar melhor as ações de saúde nos nossos municípios e detectarmos onde se encontra o problema: se no atendimento na base, lá no ambulatório dos PSF´s, ou na rede hospitalar. A investigação tem de ser em cadeia”, pontuou Paulo.
Ele disse, ainda, que as maiores causas de mortes na região, com indicação do CID 10, são as doenças do aparelho circulatório, seguidas pelas neoplasias e causas externas, como acidentes automobilísticos.
Reprodução Cidade News Itaú via Defato
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