A Polícia Civil investiga a morte de uma menina de seis anos, em Cascavel, no oeste do Paraná. O corpo foi encontrado na manhã
desta terça-feira (29) enterrado em uma área rural, em Santa Tereza do Oeste. Conforme a polícia, o crime foi cometido pela mãe e uma amiga em março deste ano. A mãe confessou o crime e indicou onde o corpo havia sido deixado. Já a amiga negou participação na morte, conforme o delegado Edgar Santana.
De acordo com as investigações, o caso pode estar relacionado a um ritual religioso que estava sendo praticado pela mãe e a amiga há mais de um ano. “É nessa linha de investigação, provavelmente decorreu de um ritual religioso e em virtude desse procedimento, que foi seguido tanto pela mãe, quanto por uma pessoa que residia junto com ela, que a criança veio a óbito”, afirmou o delegado Edgar Santana.
Entenda o caso
Em fevereiro, Jeferson Ramalho, pai da criança, registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o desaparecimento da menina e da ex-mulher. "Os policiais foram atrás, mas constataram que elas não estavam desaparecidas e sim que tinham mudado de endereço", disse Santana. Nesta quinta-feira (24) o delegado informou que recebeu a informação de que a criança pudesse ter sido sequestrada.
Logo após a denúncia, a polícia deu início à novas buscas pela mãe da menina e a amiga dela. Elas foram localizadas na segunda-feira (29). "A mãe estava em um sítio, no distrito de São João e a amiga dela em um bairro da cidade", disse Edgar.
A dupla foi levada para a delegacia de Cascavel e conforme a polícia, durante depoimento, a mãe da menina confessou ter feito um ritual com a menor para purifícá-la. "Segundo o relato da mãe, a criança estava com 'algo ruim' e para purificá-la a menina teria que dormir no porta-malas do carro. Horas depois, quando retirou a criança, já sem vida, a mãe disse acreditar que a menina ressuscitaria. Dois dias depois, ao perceber que a criança estava mesmo morta, a mãe e a amiga resolveram enterrá-la", afirmou.
As duas mulheres estão presas e vão responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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