O inquérito que apurou as responsabilidades sobre as depredações ocorridas na Câmara Municipal de Natal durante a ocupação de dez dias em outubro do
ano passado foi concluído pela Polícia Civil. Dezesseis pessoas foram indiciadas por formação de quadrilha e dano ao patrimônio público. De acordo com a delegada Rossana Pinheiro, responsável pelo inquérito, quatro ainda foram indiciadas por falsidade ideológica por terem usado nomes de outras pessoas sem autorização em um habeas corpus impetrado na Justiça à época.
A Câmara Municipal de Natal ficou ocupada de 15 a 25 de outubro do ano passado por um grupo de manifestantes que pedia a aprovação do passe livre em ônibus para os estudantes.
A polícia identificou as pessoas que ocuparam a CMN pelas imagens do circuito interno e também pelos nomes que constavam em um habeas corpus preventivo apresentado pelo grupo na época na tentativa de permanecer no prédio. Ainda segundo a polícia, cinco desses nomes eram de pessoas que não participaram da ocupação e nem deram autorização para serem citadas no documento.
Após a ocupação, a CMN passou por uma obra de recuperação que, segundo a preidência da Casa, custou R$ 36 mil. “Toda a parte estrutural foi refeita. Porta giratória de segurança, identificação de visitantes, tudo isso passou a ser implementado na Casa objetivando a segurança e qualidade de trabalhos aos servidores", disse Hugo Holanda, procurador da CMN.
Ocupação
Os manifestantes ocuparam a Câmara Municipal de Natal no dia 15 de outubro após os veredaores votarem pela manutenção do veto do prefeito Carlos Eduardo ao projeto do Passe Livre. A desocupação aconteceu no dia 25 após decisão judicial em favor da reintegração de posse.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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