Em meio à polêmica envolvendo a divulgação de dados sobre homicídios no Rio Grande do Norte, o especialista em Segurança Pública, Ivenio Hermes, com
atuação no estado potiguar, publicou um artigo explicando o método utilizado para contabilizar os assassinatos registrados no RN.
No material "CVLI: A Nomenclatura e Suas Estatísticas", divulgado no site que leva o nome do próprio estudioso, o pesquisador diz que o registro de homicídio doloso ficou obsoleto como meio de quantificar a violência homicida, e para isso uma nova metodologia de contagem, advinda do equilíbrio entre os meios científicos e os jurídicos, criou a classificação de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).
"A contagem de mortes violentas letais intencionais parece imersa numa escuridão desconhecida, os estados adotam seu sistema próprio de contagem e a falta de uniformização parece não produzir estatísticas confiáveis", afirma trecho do estudo, esclarecendo que o termo CVLI, criado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), tem requisitos necessários para uma catalogação que trace um perfil correto na aferição da criminalidade homicida.
Segundo o teor do artigo, embora cause desconforto para alguns policiais que tiveram que, no exercício da sua atividade, encerrar uma vida humana, os números relativos às mortes decorrentes do embate com criminosos e suspeitos também são contados. "CVLI não somente uma nomenclatura, sua intenção é criar estatísticas valorizadoras da vida. E é a vida que se deseja permanentemente proteger", finaliza o estudo.
Reprodução Cidade News Itaú via Defato
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