Os pais da australiana Fatima Dyczynski, uma das passageiras do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu em 17 de julho no leste da Ucrânia, continuam acreditando que
sua filha está viva e ameaçaram processar qualquer pessoa que sugira, sem apresentar evidências, que Fatima está morta. As informações são do jornal "Daily Mail".
George e Angela Dyczynski foram os primeiros familiares de vítimas da queda a chegarem ao local dos destroços do avião. Eles foram até o leste da Ucrânia no sábado (26), mas não encontraram nada que os fizessem desacreditar na possibilidade de Fatima ter sobrevivido.
Os pais da jovem de 25 anos também pediram que os amigos de sua filha, da comunidade cientifica espacial, se envolvam na investigação da queda.
“Ela era uma engenheira aeroespacial, ela era uma cientista, ela era uma jovem com novas ideias e novas perspectivas no horizonte”, disse George nesta terça-feira (29). “Queremos mais investigações científicas com os dados que já foram recolhidos. Isso deve começar agora, e não esperar meses e meses até que tenhamos esquecido.”
O pai de Fatima diz não acreditar que o avião tenha sido atingido por um míssil disparado pelos rebeldes pró-Rússia, como alegam Estados Unidos e Ucrânia. “Se fosse isso, eles não teriam entregado as caixas-pretas”.
“Há uma pequena possibilidade de que alguém tenha sobrevivido. As pessoas de Donetsk foram as primeiras a chegar no local da queda, e se alguém sobreviveu eles podem ter levado essas pessoas”, disse o pai de Fatima.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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