Um ataque aéreo israelense matou neste sábado (19) 11 palestinos na faixa de Gaza, aumentando para 311 o número de palestinos que
morreram nos 12 dias da ofensiva israelense contra, informaram fontes médicas. A maioria das vítimas é civil e o número de feridos chega a 2.200.
O número de mortes aumentou desde a noite da última quinta-feira (17), quando o Exército israelense começou uma operação terrestre para complementar os contínuos bombardeios da Aviação e da Marinha de Guerra contra o território palestino.
Somente nas primeiras 24 horas da incursão terrestre, mais de 70 palestinos morreram nos ataques, que foram concentrados em localidades do norte e do sul da Faixa.
Na noite desta sexta-feira (18) os ataques foram bastante intensos em Beit Lahia e Beit Hanoun, onde um obus das forças israelenses matou uma família de oito pessoas, entre eles duas crianças e dois adolescentes.
Além disso, três membros de outra família morreram em um bombardeio noturno no sul da Faixa de Gaza, outra das áreas mais castigadas por terra, mar e ar.
Na cidade de Khan Yunes, no sul do território palestino, quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas na sexta, enquanto cerca de outras dez foram mortas nos bombardeios sobre a cidade de Rafah, que fica próxima da fronteira com o Egito.
As crianças, que representam quase a metade da população da faixa de Gaza, são as principais vítimas desse conflito, no qual já morreram cerca de 80 menores.
A artilharia israelense realiza bombardeios contra a faixa de Gaza das posições de combate estabelecidas no interior do território palestino, a poucos quilômetros da fronteira.
Quando chega a noite, a aviação lança dezenas de foguetes luminosos sobre os bairros para permitir a atuação das forças terrestres, enquanto aviões de combate e navios de guerra lançam mísseis.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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