A multinacional Ren Energy demonstra interesse em instalar uma fábrica de painéis solares em Mossoró. Isto foi externado pelos diretores da empresa em reunião
No caso, o município de Mossoró entra na disputa para atrair a multinacional de fabricação de painéis solares, pois o município de Maracanaú, no Estado do Ceará, já está no páreo e pré disposta a oferecer os mesmos benefícios que o município Potiguar.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mairton França, que também participou da reunião, disse que foram abertas as negociações para a instalação de mais uma indústria em Mossoró, esta de alta tecnologia. A unidade vai ficar perto da localidade Barrinha.
O investimento seria de R$ 20 milhões e a previsão inicial é de gerar algo em torno de 100 empregos diretos. “Não são simples empregos. Eles vão recrutar mão de obra em Mossoró e capacitar para fabricação dos pais solares”, explica Mairton França.
“Esta será primeira fábrica de painéis solares do Brasil. Mossoró está disputando esta unidade com a cidade de Maracanaú, no Ceará. Acreditamos que levamos vantagem pela localização geográfica. Vamos concluir o inventário do terreno para a doação”, diz o secretário.
A vantagem se daria pelo fato de existir uma previsão para instalação de usinas de energia solares em Assu, Alto do Rodrigues e Baraúna, no Rio Grande do Norte, além dos residencias de ser um mercado promissor no estado Potiguar.
Além do benefício dos empregos gerados, o rendimento econômico para o município de Mossoró, o secretário Mairton França destacou que a empresa está pronta para capacitar eletricistas para instalar painéis solares nas residências.
Para se instalar em Mossoró, a Ren Energy, segundo seu diretor Jens Raffelieter, vai constituir uma nova empresa, com CNP local. Espera do município apenas uma área dentro do Distrito Industrial. “A área que estamos analisando fica na localidade Barrinha”, diz o secretário.
Preocupação
O secretário Mairton França, atendendo orientação do prefeito Silveira Junior, disse que está fazendo um levantamento sobre as áreas doadas e que as empresas não se instalaram. Ele já identificou unidades doadas em 2009 e que até hoje não estão instaladas. “Vamos exigir projetos técnico, arquitetônico e econômico de agora em diante, como forma de garantir que estas empresas realmente se instalem e gerem emprego e renda”, diz Mairton França, lembrando que aquelas que não se instalaram precisam explicar a sociedade as razões ou devolver o terreno para que outra se instale.
Reprodução Cidade News Itaú via Defato
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