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sexta-feira, julho 18, 2014

Governo do Estado contesta informação de que agentes dirigem viaturas sem habilitação

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Secretaria de Defesa social e Segurança Pública do Rio Grande do Norte, em Nota divulgada à imprensa no final da tarde desta quarta-feira, 16, rebate as informações do Sindicato dos
Policiais Civis e Servidores de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, de que os agentes estavam dirigindo as viaturas sem habilitação. Ainda na mesma nota, o governo assegura que está comprando viaturas novas, coletes, munições e mais armas.

Eis

A Delegacia Geral de Polícia Civil vem a público informar que conforme documentado no Ofício nº 341/2014-GDG/PCRN de 04 de junho de 2014, encaminhado para providências pelo ofício nº 604/14-GS/SESED de 06 de junho de 2014, o pedido administrativo de reajuste dos vencimentos da Polícia Civil proposto sempre foi a correção das perdas inflacionárias conforme art. 37, inciso X, da Constituição da República, mais extinção das classes iniciais das carreiras de delegados, agentes e escrivães, com o objetivo de diminuir a desproporção entre os salários iniciais e os salários das classes superiores que vigorava desde 2008, sem qualquer aumento para os delegados substitutos desde então e apenas um pequeno aumento para agentes e escrivães de 4ª Classe naquela época. Sendo assim, o Delegado Geral da Polícia Civil, numa ação de gestão, porquanto não deverepresentar nenhuma entidade privada de classe e nem deve agir como representante de qualquer categoria, tratando-se de um representante da Administração, solicitou o reajusteacima mencionado fazendo constar por escrito a necessidade de tratamento igualitário entre todos. Deste modo, a Secretaria de Segurança Pública encaminhou o ofício deste órgão superior fazendo constar por escrito que este pedido seria um possível consolidador das diversas reinvindicações das categorias à apreciação do Governo, portanto convalidando o pedido.

O pleito de extinção das classes iniciais não foi possível atender no momento por se tratar de uma modificação do plano de carreira previsto no Estatuto da Polícia Civil e exigir tramitação em vários órgãos de controle na forma da lei, algo impossível para o exíguo prazo final de 05 de julho de 2014, e também não foi possível estender qualquer tipo de escalonamento aos agentes e escrivães por causa dasdificuldades técnicas de se conciliar qualquer escalonamento com as promoções horizontais em cinco níveis que não abarcam os delegados. A Delegacia Geral de Polícia Civil não tem responsabilidade nas discussões e polêmicas sobre a interpretação de cada um sobre essas questões e apoia, como sempre apoiou, qualquer iniciativa de correção das distorções que ainda restaram, de reformulação do plano de carreira introduzindo a meritocracia e unificação dos cargos de agentes e escrivães, além de outros planos da gestão que ainda não foram possíveisconsolidar nesses quatro meses de Administração da Polícia Civil, somada a importante participação em um Grande Evento (bem sucedido, é valido ressaltar).

Ainda resta bastante tempo para ajustes do que obtivemos, visto que nada sobre remuneração será implantado este ano.Isso só será possível com o diálogo franco e responsável entre as partes envolvidas. Jamais com a disseminação de inverdades em redes sociais.Planejamos para o futuro da Polícia Civil o melhor e os êxitos em favor da Polícia Civil são superiores aos mal-entendidos já registrados no passado. Em quatro meses de gestão conseguimos o êxito de garantir um papel destacado da Polícia Civil na Copa do Mundo em Natal (evento que foi referência Nacional) que transcorreu sem qualquer problema relevante e índices elogiados até pela imprensa internacional.

Para isto, a Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL) vem investindo na compra e distribuição de equipamentos, além de ter recebidos vários veículos e equipamentos da Secretaria de Segurança Publica e Defesa Social. No ano de 2013, a Polícia Civil comprou e entregou 410 coletes (todos na data de validade) para policiais lotados nas diversas unidades da capital e do interior.A meta é que até o final do ano, sejam distribuídos mil coletes, com coletes que estão sendo repassados pela SESED. Durante este mês, já serão distribuídos 568 instrumentos de proteção. O restante, 432 coletes, estarão com os policiais até dezembro. Além dos coletes, já foram compradas 800 algemas e 500 pistolas automáticas que estão no prazo contratual de entrega. Também receberemos 50 viaturas Renault Duster, das quais dezesseis já estão sendo usadas.

Além da distribuição de equipamentos novos, a DEGEPOL também vemtrabalhando no sentido de manter uma base atualizada sobre a situação dos instrumentos em uso. Com este intuito, o órgão solicitou através de Memorando Circular para vários departamentos e delegacias, no dia 29 de maio de 2014, a verificação e listagem dos equipamentos (como armas, munições e coletes) com possíveis defeitos ou fora da data de validade para imediata devolução, o que vem sendo feito desde então.

Um ponto polêmico propagado nas redes sociais e defendido pelo SINPOL-RN é a incitação da negação dos policiais a não condução de viaturas, por não possuírem curso de formação específico para dirigirem veículos de emergência. A DEGEPOL esclarece que tal negativa praticada pelos policiais, ao contrário, vai totalmente de encontro ao que está posto na legislação. De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito de número 493 de 2014, a direção de viaturas poderá ser realizada até 28 de fevereiro de 2015, sem a  exigência dos cursos especializados previstos no caput do art. 145 do Código de Trânsito Brasileiro. Assim, não a infração da lei até o término de tal prazo.

Sabendo da necessidade de formação técnica para a condução das viaturas, a  Polícia Civil já tem articulado vagas para tais cursos. A capacitação será numa ação conjunta com a Academia  de Polícia Civil  (ACADEPOL), Secretaria Nacional de Segurança  Pública (SENASP) e DETRAN. A SENASP já disponibilizou mil vagas para a ACADEPOL, assim como o DETRAN oferecerá o mesmo curso em convênio com outras entidades, como já tem feito com as ambulâncias do Estado e Municípios.

Desta forma, observa-se que questões não técnicas e não profissionais, de interesse de grupos, estão sendo colocadas para a imprensa travestidas de legalidade quando sequer respaldos legais têm. Isso prejudica a sociedade e os usuários do serviço público em intensidade muito maior que à própria Administração, que sempre cumprirá seu papel de comunicar ilegalidades e buscar os recursos disponibilizados para as melhorias necessárias como temos feito.

Reprodução Cidade News Itaú via Defato

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