A família do professor Edson Ferreira, encontrado morto a facadas na casa dele, no Jardim Suína, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, acredita que a
empregada dele, junto com o marido, tenha sido a autora do crime.
O tio, Wagner de Oliveira, aponta a empregada e o marido como suspeitos, pois só ela tinha a chave da casa. Horas depois do crime, ele recebeu telefones anônimos que denunciavam o marido da funcionária.
Ferreira vinha reclamando para a mãe, Cleide Ferreira da Silva, das atitudes do casal. Segundo ela, o professor chegou a dizer que não queria mais os serviços da funcionária, pois era comum ele chegar e ver o marido dela deitado na cama dele. Ele pediu que ela devolvesse a chave, mas ela não o fez.
A família precisou pular o muro da residência, pois Ferreira morava sozinho. Quando entraram, perceberam que não havia sinal de arrombamento em nenhum dos portões. O cadeado estava fechado, voltado para a rua, o que mostra que quem matou o professor fugiu e o trancou em casa.
A filha de criação, que não quis se identificar, tentou ligar o dia todo para o pai e desconfiou de que algo tivesse acontecido, já que ele não atendia. Ao entrar na casa, a família viu que a casa estava revirada. Só os livros e os cadernos do professor estavam no lugar. Ferreira estava caído na sala, sem roupa, com vários ferimentos de faca no corpo.
Quem matou Ferreira ainda fugiu com o computador dele, além do aparelho de DVD, roupas, perfumes, documentos e várias joias.
Ferreira foi visto à noite, jantando com um amigo, e depois voltou sozinho para casa. O assassinato ocorreu durante a madrugada.
Ferreira era descrito como calmo e alegre pela família e pelos alunos. Ele tinha 43 anos e estava para se aposentar. O caso é investigado pelo 1º Distrito Policial da cidade.
Reprodução Cidade News Itaú via R7
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