O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra análoga à escrava no Brasil. No documento, duas
empresas do Rio Grande do Norte estão na lista.
No registro atualizado, foram incluídos 91 nomes de empregadores. Por outro lado, 48 empregadores foram excluídos do cadastro conhecido como “Lista Suja”, em cumprimento a requisitos administrativos.
O estado que apresenta o maior número de empregados inscritos na lista é o Pará, totalizando cerca de 27%, seguido por Minas Gerais com 11%, Mato Grosso com 9% e Goiás com 8%. A pecuária constitui atividade econômica desenvolvida pela maioria dos empregadores, com 40%, seguida da produção florestal, 25%, agricultura, 16%, e indústria da construção, com 7%.
Os procedimentos de inclusão e exclusão são determinados pela Portaria Interministerial nº 2/2011, que estabelece inclusão do nome do infrator no Cadastro após decisão administrativa final relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido identificação de trabalhadores submetidos a trabalho escravo.
As exclusões derivam do monitoramento, direto ou indireto, pelo período de dois anos da data da inclusão do nome do infrator no Cadastro, a fim de verificar a não reincidência na prática do “trabalho escravo”, bem como do pagamento das multas decorrentes dos autos de infração lavrados na ação fiscal. A lista passa por atualizações maiores a cada seis meses.
O MTE ressalta que não emite qualquer tipo de certidão relativa ao Cadastro, a verificação do nome do empregador na lista se dá por intermédio da simples consulta à lista, que elenca nomes em ordem alfabética.
Reprodução Cidade News Itaú via Defato
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