Um tribunal egípcio condenou, neste sábado (5), o chefe da Irmandade Muçulmana e outros 36 islamitas à prisão perpétua, por uma
manifestação
violenta pouco depois da deposição, há um ano, do presidente Mohamed Morsi.
O mesmo tribunal confirmou as penas de morte pronunciadas contra outros dez co-acusados. O guia supremo, Mohamed Badie, detido e processado em
vários casos, assim como a maioria dos líderes do grupo islamita, já foi condenado à pena de morte em outros dois julgamentos.
Entre os condenados à prisão perpétua figura um diretor da Irmandade Muçulmana, Mohamed al-Beltagui, o pregador islamita Safwat Hegazy, dois
ex-ministros de Mursi e dois ex-parlamentares filiados ao movimento.
O guia supremo, Mohamed Badie, detido e processado em vários casos, assim como a maioria dos líderes do grupo islamita, já foi condenado à pena
de morte em outros dois julgamentos, também por manifestações violentas.
Desde a deposição, no dia 3 de julho de 2013, do presidente Mohamed Morsi, as autoridades egípcias são acusadas de utilizar a justiça como um
instrumento repressivo.
Os seguidores de Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, são alvo de uma brutal repressão. Mais de mil deles perderam a
vida, 15 mil foram detidos e centenas condenados à morte após julgamentos em massa sumários denunciados pela comunidade internacional e pelas ONGs.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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