A presidente Dilma Rousseff foi hostilizada por parte dos torcedores que lotaram o estádio do Maracanã, no Rio, nos momentos em que
apareceu no telão durante a final da Copa do Mundo neste domingo (13).
Quando entregou a taça à seleção da Alemanha, Dilma foi vaiada e alguns torcedores repetiram os xingamentos que ela havia recebido na partida de abertura da Copa, no dia 12 de junho, em São Paulo. Os xingamentos e vaias duraram cerca de 30 segundos e foram abafados em meio à comemoração da torcida alemã.
Os xingamentos no Maracanã foram em escala muito menor que os recebidos por Dilma na Arena Corinthians, na abertura do Mundial (veja reportagem). Um dia depois, durante evento em Brasília, Dilma reagiu às ofensas, afirmando que não iria se deixar abater.
Dilma acompanhou o último jogo da Copa na tribuna de honra do Maracanã, ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, da chanceler alemã, Angela Merkel, e de outros chefes de Estado. Ao lado de Blatter, estava o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que será o anfitrião da próxima edição do Mundial, em 2018. Antes de ir à arena carioca, a presidente participou de um almoço com autoridades estrangeiras no Palácio da Guanabara.
Durante bate-papo com internautas na semana passada, Dilma classificou como “ossos do ofício” eventuais vaias que pudessem vir a ocorrer no Maracanã neste domingo.
Copa das Confederações
No ano passado, Dilma foi vaiada em rápida aparição no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, antes da partida de estreia da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão.
Na ocasião, ela foi alvo das vaias no momento em que seu nome foi anunciado pelo sistema de som do estádio. Ao lado dela, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, também foi alvo das manifestações da torcida.
Na ocasião, o suíço fez um breve discurso, no qual se disse muito feliz e chamou os torcedores de “amigos do futebol”. Quando se referiu a Dilma, o estádio inteiro vaiou, a ponto de Blatter cobrar respeito do público. "Amigos do futebol brasileiro, onde estão o respeito e o fair-play, por favor?", disse, em 2013.
Reprodução cidade News Itaú via G1
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