O comerciante e preso de Justiça, Francisco Alex Bandeira Alves, de 33 anos de idade foi executado no centro da cidade de Grossos, região salineira do Rio Grande do Norte, no
inicio da manhã de hoje, 21 de Julho de 2014.
Segundo informações, Alex estava em seu carro, deixou um filho na Escola e quando retornava foi surpreendido por indivíduos que estavam em outro veiculo. Ele foi alvejado com vários disparos de pistola e morreu quando estava sendo socorrido pela esposa para a unidade de Saúde local.
Até a semana passada, Alex cumpria pena no regime semi aberto do Complexo Penal Mario Negocio, por determinação do Juiz Vagnos Kelly da 1ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró, acusado de encomendar um crime de homicídio em 2002. Segundo informações ele havia sido beneficiado com a progressão de regime com permissão de sair para trabalhar, o que tinha feito hoje pela manhã.
Historico: Matéria da época
Alex Bandeira era acusado de mandar matar o Despachante Roberto Nunes Freitas de Souza, “Roberto do Detran” em dezembro de 2002, dentro de uma Pizzaria em Mossoró.
Segundo as investigações da policia, a mãe de Alex, Aglailde Alves Bandeira, foi morta dentro de um motel de sua propriedade, no dia 25 de novembro de 2002 por pistoleiros contratados por Roberto Despachante. O alvo seria o filho, Alex, mas os matadores se confundiram e mataram a dona do motel que estava deitada em uma rede.
Alex Bandeira foi apontado pelo pistoleiro paraibano Francisco Benício Barros, o 'Neto Galego', ou 'Mago Neto', de 24 anos, como uma das pessoas que encomendaram a morte do despachante por quatro mil reais. Na época, do crime, depois de investigações efetuadas pelo bacharel Denis Carvalho, os irmãos Alex, Máspole e Cristian Bandeira foram indiciados como mandantes. Francisco Alex ainda chegou a passar alguns dias preso, mas teve a prisão relaxada logo depois pela Justiça.
No dia 19 de Setembro de 2013 o comerciante foi detido por policias da cidade de Grossos portando ilegalmente um revolver calibre 38 municiado. O Bacharel Marlus César Rocha Xavier, advogado que defende os interesses do comerciante, disse não entender o pedido de prisão do seu cliente, pois o mesmo tinha sido inocentado, no caso do despachante. Segundo o advogado, Alex, não quebrou condicional pelo fato de ter sido detido com a arma de fogo, ele estava livre. Para um oficial da Policia Militar, o pedido de prisão feito pelo Juiz, pode ter sido pela quebra da confiança. O juiz pode entender que Alex andando armado, represente perigo.
Reprodução Cidade News Itaú via O Câmera/fotos do local diário de Grossos
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