A produção orgânica de castanha de caju está permitindo um aumento de 30% no valor final da amêndoa processada para os 46 agricultores familiares da comunidade de
Córrego, na zona rural de Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte. Os produtores já pensam em ampliar a comercialização de uma tonelada por mês para três toneladas mensais.
De acordo com o presidente da Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável (Coopapi), Francisco Marto e Souza, a amêndoa orgânica é mais valorizada no mercado. O valor repassado ao produtor por quilo da castanha aumentou de R$1,80 para R$2,34. Para melhorar a qualidade e o crescimento da produtividade, os agricultores têm recebido assistência técnica da Fundação Banco do Brasil.
A diretora da cooperativa, Fátima de Lima Torres, explica que a castanha de caju orgânica é um importante complemento de renda aos cooperados, que também atuam na produção de mel. “O casamento das duas culturas – castanha e mel – funciona muito bem, pois são alternadas e isso garante renda durante o ano todo. Além disso, o ganho de 30% quando se trabalha com o orgânico está animando as outras famílias”, explica.
Após a colheita, a castanha de caju começa a ser processada na fábrica instalada na comunidade de Córregos. O produto primeiro passar por uma limpeza. Em seguida é retirada a casca (corte) e a fina película para que a castenha seja levada para assar e esterilizar na estufa. O beneficiamento final é feito na cooperativa central (Cooafarn), também em Apodi. É quando a castanha é torrada, ganha cobertura de caramelo ou chocolate e é embalada.
Atualmente, a castanha orgânica tem compradores nas cidades de Mossoró e Natal, em Salvador e também em cidades de outras regiões do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Reprodução cidade News Itaú via G1
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