Ao menos 15 pessoas morreram e 200 ficaram feridas em bombardeios atribuídos a Israel contra um abrigo da ONU na faixa de Gaza nesta
quinta-feira (24). O local, uma escola da Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNWRA) em Beit Hanoun, era usado por dezenas de pessoas como refúgio dos últimos confrontos na região entre Israel e o Hamas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o bombardeio foi "terrível", mas que "as circunstâncias ainda não estão claras".
Ban afirmou que funcionários da ONU estão entre os mortos.
Israel afirmou que está investigando o incidente e que o Hamas também estava disparando foguetes na região.
Este foi o quarto ataque a uma instalação da ONU desde o início da ofensiva militar de Israel, em 8 de julho. Pela Convenção de Genebra, instalações do organismo são invioláveis.
Ashraf al-Kidra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, disse que os mortos e feridos na escola estavam entre as centenas que vêm buscando proteção dos pesados combates armados.
Em 17 de julho, a UNWRA anunciou ter descoberto 20 foguetes do Hamas escondidos em uma de suas escolas vazias em Gaza. Na última terça-feira (22), mais foguetes foram encontrados, em outra escola vazia do organismo em Gaza.
Seis integrantes de uma mesma família e uma criança de um ano e meio de idade foram mortos no ataque, que aconteceu nas primeiras horas desta quinta-feira (24), de acordo com informações da polícia de Gaza e de autoridades de saúde. Outras 20 pessoas foram feridas, e equipes de resgate buscavam vítimas em meio aos escombros.
Reprodução cidade News Itaú via Uol
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