A sudanesa Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, solta na segunda-feira (23) após ter sido condenada à morte por abandonar o Islã ao se converter ao cristianismo, foi presa novamente nesta terça-feira (24), informaram seus
advogados à emissora americana CNN.
Além de Meriam, foi preso o marido dela, Daniel Wani. O casal foi detido em um aeroporto de Cartum, a capital do Sudão, quando tentava deixar o país. Não foram divulgados mais detalhes sobre a prisão.
A condenação à forca de Meriam no dia 15 de maio provocou fortes críticas de vários governos ocidentais e grupos de direitos humanos.
Filha de muçulmano, a mulher foi condenada pela lei islâmica, que proíbe conversões, depois de ter se casado com um cristão, com quem já tinha um filho de 1 ano e 8 meses.
Ela também foi condenada a 100 chicotadas por adultério, já que, segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), as uniões entre uma muçulmana e um não muçulmano são consideradas traição conjugal.
Quando foi condenada, a mulher estava grávida e deu à luz uma menina 12 dias depois do veredicto.
Após o parto, a sudanesa foi levada da cela que dividia com seu primeiro filho e outras mulheres até o hospital da prisão.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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