A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (3), dois suspeitos de terem matado o médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira. O crime ocorreu
no último dia 12 de maio. Os suspeitos são o médico Claudio Amaro Gomes e o seu filho Claudio Amaro Gomes Júnior, bacharel em direito.
Pai e filho receberam o mandado de prisão nesta tarde e foram encaminhados para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Em seguida, serão levados para o Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), onde ficarão presos temporariamente por 30 dias.
O médico Cláudio Amaro Gomes é chefe de recuperação cárdio-torácica do Hospital Português e professor da Universidade Federal de Pernambuco. Em 2010, quando o ex-presidente Lula passou mal durante visita ao Recife, Cláudio estava à frente da equipe que o atendeu.
O delegado Guilherme Caracciolo, da 1ª Divisão de Homicídios de Jaboatão dos Guararapes, não disse como a polícia chegou até os suspeitos. "As investigações ainda estão em andamento. Só vou me pronunciar após pai e filho prestarem depoimento", disse Caracciolo, que não quis repassar mais informações sobre o caso.
WHATSAPP - Sobre uma mensagem que circulou no último sábado pelo aplicativo Whatsapp, apontando os possíveis acusados da morte e informando que um deles estava preso e o outro teria fugido para os Estados Unidos, o delegado afirmou nesta terça que se tratava de uma "meia-verdade". Porém, naquele dia, a reportagem do NE10 entrou em contato com Caracciolo, que afirmou com veemência se tratar de um boato.
Já nesta terça, ele disse que "os nomes que foram divulgados pelo Whatsapp eram bem parecidos com os dos verdadeiros suspeitos. As investigações estavam em andamento e, ao contrário do que foi informado pelo aplicativo, não havia ninguém preso nem foragido nos Estados Unidos", afirmou.
Amigos de trabalho lamentaram a morte de Arthur. Confira o vídeo:
CRIME - O médico Artur Eugênio, 35 anos, foi encontrado morto no dia 12 do mês de maio com quatro tiros. O corpo foi achado às margens da BR-101, no bairro de Comporta, Jaboatão dos Guararapes. O carro dele estava sumido e foi encontrado no dia seguinte ao crime, queimado, na Guabiraba, Zona Norte da capital.
Artur era casado, pai de um menino de 1 ano e funcionário do Imip, Hospital das Clínicas e Hospital do Câncer de Pernambuco.
Reprodução Cidade News Itaú NE10
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