A Human Rights Watch pediu aos rebeldes sírios que deixem de recrutar adolescentes e advertiu os países que financiam estes grupos
que poderão ser acusados de "crimes de guerra", segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira (23).
Sob o título de "Talvez vivamos, talvez morramos: recrutamento e utilização de crianças pelos grupos armados na Síria", a ONG acusa os rebeldes de "utilizar adolescentes a partir dos 15 anos nos combates, às vezes sob o pretexto de educá-los".
"Os grupos extremistas, como o EIIL (Estado Islâmico no Iraque e Levante), estão recrutando menores sob o pretexto de educá-los. Aprendem a manejar armas e são enviados em missões perigosas ou suicidas", denuncia a organização de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York.
A ONG analisou a experiência de 25 adolescentes para elaborar o relatório, e além do EIIL, cita menores combatentes entre as fileiras do ASL (Exército Sírio Livre), da Frente Islâmica, Frente Al Nosra (braço da Al-Qaeda) e entre as forças curdas na guerra civil da Síria.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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