Os donos de um posto de combustíveis do Setor Bueno, bairro nobre de Goiânia, estão indignados com a postura de duas mulheres que frequentaram o local na madrugada de segunda-feira (9). Elas tiraram as
roupas e dançaram seminuas para outros clientes, como foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento e por cinegrafistas amadores (veja vídeo ao lado). Segundo testemunhas, elas estavam embriagadas.
Depois que os proprietários do posto registraram um boletim de ocorrência no 4º Distrito Policial de Goiânia, a Polícia Civil passou a investigar o caso. Os policiais tentam identificar quem são as mulheres que ficaram seminuas. Segundo o titular da delegacia, Everaldo da Silva, elas podem ser indiciadas por ato obsceno e perturbação do sossego público.
A situação constrangeu também funcionários do posto de gasolina. “Eu espero que a polícia possa vir quando for solicitada para que isso não aconteça mais”, reclama o empregado que não quer ser identificado. A Polícia Militar informou que foi ao local, mas, quando chegou, as mulheres já não estavam mais no estabelecimento.
Som alto
Moradores da região reclamam da bagunça no posto de combustível durante as noites, principalmente, nos finais de semana. Eles afirmam que pessoas se reúnem no local para beber e ouvir música em volume alto e só vão embora pela manhã.
O gerente do estabelecimento afirma que cartazes informando sobre a proibição do som alto estão afixados em vários pontos do local. Além disso, desde março, eles passaram a fechar a área externa com correntes depois das 22h nos finais de semana. Com isso, os carros de som começaram a parar na esquina oposta ao posto.
O aposentado Vilmar Ferreira do Carmo, que mora próximo ao local, disse que já se acostumou a acordar durante a noite devido ao barulho. “Não adianta ligar para Amma [Agência Municipal de Meio Ambiente]. Eles falam que não têm carro para ir lá. Não tem a quem recorrer”, reclama.
Diretor de fiscalização da Amma, Gustavo Caetano Peixoto nega que o órgão não fiscalize o local, onde ocorre grande concentração de veículos e pessoas durante a madrugada. Ele afirma que neste mês a agência não recebeu nenhuma reclamação.
"Independentemente de denúncias, nós temos feito o monitoramento às quintas, sextas, sábados e domingos, inclusive com o apoio da Polícia Militar. Dificuldade é de sempre estar junto com o policial para tomar as atitudes cabíveis no momento que ocorre a algazarra. Nós temos a questão de segurança dos nossos agentes que tem que ser resguardada”, explica o diretor.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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