O governo iraquiano fornecerá armas aos cidadãos voluntários para lutar contra os insurgentes, anunciou nesta terça-feira (10) o
primeiro-ministro.
"O governo criou uma célula de crise para supervisionar o voluntariado e distribuir armamento aos cidadãos voluntários", afirma um comunicado divulgado pela televisão estatal depois que toda a província de Nínive (norte) caiu em mãos dos rebeldes.
"O governo saúda a vontade dos cidadãos e membros das tribos de se apresentar voluntariamente e pegar em armas para defender a pátria e vencer o terrorismo", acrescentou.
Maliki também anunciou a decisão de "reestruturar e reorganizar" as forças de segurança e reformular os planos de crise.
Além disso, pediu ao Parlamento que "anuncie o estado de emergência".
As autoridades anunciaram nesta manhã que os rebeldes haviam assumido o controle de Mossul e de toda a província de Nínive.
Esta é a primeira vez que os rebeldes tomam o controle de uma província inteira no país.
Depois de assumir o controle de Nínive, que te população de 3,5 milhões de habitantes, os insurgentes seguem para a província de Salahedin com o objetivo de 'invadir', afirmou Nujaifi.
"Até o momento não tive nenhum contato com o primeiro-ministro e comandante das Forças Armadas, Nuri al Maliki", disse.
"Estive em contato com o vice-ministro do Interior, com o governador da região autônoma do Curdistão, Masud Barzani, e com algumas autoridade do exército e de partidos políticos", declarou.
O presidente do Parlamento considera que "é necessário mobilizar todas as forças do Iraque e alertar os dirigentes do mundo para enfrentar a ofensiva terrorista".
"Se esta ofensiva não for contida na fronteira de Nínive, será ampliada a todo Iraque", advertiu.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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