A imprensa internacional olhou não só para o time brasileiro em seu primeiro jogo. Mas, também, para a estreia do Brasil em um evento de
incalculável projeção mundial.
Para o influente jornal The New York Times, festa e protestos se misturaram para formar o clima do primeiro dia da Copa do Mundo. "A intensidade da repressão policial parece ter paralisado os manifestantes, que eram algumas centenas", assinalou o jornal americano.
O Financial Times, de Londres, deu destaque à situação política vivida pela presidente Dilma Rousseff e seu partido, o PT que, segundo o diário, precisam de um torneio exitoso "para ajudar nas suas chances nas eleições".
A revista alemã Der Spiegel destacou, na estreia do Brasil, aquilo que chamou de “maior consciência por parte das jovens gerações de brasileiros”, que estão exigindo mais dos políticos e querendo maior participação em decisões.
O jornal espanhol El País, ao comentar a cerimônia de abertura, destacou em subtítulo as manifestações hostis contra a presidente Dilma Rousseff, afirmando que a chefe de estado brasileira e o chefe da FIFA, Joseph Blatter, tiveram de escutar palavrões de um público que mantém a ligação entre protestos e futebol.
Coube aos argentinos do Olé, como sempre, a pior das cotoveladas ao Brasil. "Se for para continuar com essa ajuda, avisem", escreveu o jornal, referindo-se ao pênalti marcado contra a Croácia pelo juiz japonês.
Chefes de Estado de 12 países vieram a São Paulo para a abertura da Copa, principalmente de vizinhos sul-americanos, como Paraguai, Bolívia, Equador e Chile, além do secretário das Nações Unidas, Ban-Ki-Moon.
Reprodução Cidade News Itaú via Jornal da Globo
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