A cidade de Santana do Matos, região
Sertão Central do Estado, foi um dos 18 municípios potiguares que tiveram saldo
zero na primeira parcela do Fundo de Participação
dos Municípios (FPM) de
junho.
A notícia foi dada pela prefeita
Lardjane Ciríaco Macedo (DEM), lamentando que o problema tenha ocorrido e
afirmando que, inegavelmente, isso vai contribuir para aumentar a dificuldade
financeira do município.
Ela explicou que o fato ocorreu
porque o valor da transferência foi inferior à soma comprometida pela
administração com o parcelamento da dívida junto ao Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), cujo débito é realizado automaticamente.
A gestora santanense observou que o
fenômeno ocorreu em seu mandato pela primeira vez. "Já passamos muitas
dificuldades, mas é a primeira vez que isso aconteceu em nossa gestão",
reiterou.
Segundo a prefeita de Santana do
Matos, Lardjane Ciríaco, a maior preocupação se volta para que a falta de
repasse do FPM não comprometa os compromissos financeiros do Executivo
municipal.
Salientou que o zelo maior do poder
público é no sentido de que não haja desequilíbrio com referência ao pagamento
da folha dos servidores e fornecedores da administração.
Prefeita prevê dificuldades no
decorrer de junho
A prefeita Lardjane Ciríaco projeta
que o cenário adverso não mudará com a liberação da segunda parcela do FPM,
prevista para o próximo dia 20 de junho.
A chefe do Executivo de Santana do
Matos teme que a transferência mostre-se insuficiente para atender algumas
obrigações como, por exemplo, o repasse do duodécimo para o Poder Legislativo
municipal. "Pedimos a Deus fé e força. (...) É trabalhar com o que se tem
(...) fechando as torneiras. Já estava tendo a preocupação de trabalhar com o
nosso orçamento reduzido, mas temos que reduzir cada vez mais", sentenciou.
PROJEÇÕES
Lardjane Ciríaco registrou que a
gestão passa a ter outra apreensão: o aperto de caixa diante da realização da
tradicional festa da padroeira do município, Nossa Senhora de Sant'Ana, em
julho próximo.
Ressaltou que, conforme a Federação
dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e a Confederação Nacional dos
Municípios (CNM), a arrecadação procedente do FPM registrará uma queda da ordem
de 17% na comparação com os valores de 2013.
"E há ainda uma previsão de
queda de 30% em julho", disse a prefeita.
Reprodução Cidade News Itaú via O Mossoroense
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