“Não precisa ser de placa. Eu quero ver gol”. Esses são os versos da música do Rappa que caem como uma luva na situação vivida pelo
atacante Fred. Já foram dois jogos na Copa do Mundo sem balançar a rede. Na Copa das Confederações, no ano passado, o goleador passou pela mesma situação e só desencantou no terceiro compromisso da seleção brasileira.
E as estatísticas da Fifa mostram que o jogador que está no caminho certo para voltar a balançar a rede. Enquanto na estreia na Copa, diante da Croácia, Fred não finalizou uma vez sequer ao gol, no empate por 0 a 0 com o México, foram dois chutes, um deles na rede pelo lado de fora (o auxiliar, porém, assinalou impedimento na jogada).
O que chama a atenção também no desempenho do atacante é o mapa de calor com a sua movimentação em campo. Na estreia, Fred atuou os 90 minutos e percorreu pouco mais de 9km. Nesta terça-feira, contra os mexicanos, jogou 68 minutos e ultrapassou a marca dos 6km. Mostrou também uma movimentação maior no gramado. Porém, ficando bem menos tempo dentro da área.
- Não tracei uma meta de gols. Na Copa das Confederações, eu não prometi nada e tive a média de um gol por jogo. É melhor não falar nada antecipado – disse o atacante antes do início do Mundial.
Desde que Felipão retornou ao comando da Seleção, Fred disputou 16 partidas e marcou dez gols - média de 0,62. A confiança do treinador nas Confederações, por sinal, foi fundamental para o desempenho do centroavante, que se tornou peça-chave na conquista do torneio de 2013.
No jogo da próxima segunda-feira, às 17h (de Brasília), contra Camarões, pelo Grupo A da Copa do Mundo, o atacante terá mais uma chance de, finalmente, desencantar diante da torcida brasileira. E ele sabe a receita.
- O atacante recebe um ou duas bolas durante toda uma partida. E é preciso estar pronto para empurrá-la para o gol.
Reprodução Cidade News Itaú via Globo Esporte
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