O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo Robson Marinho, suspeito de receber US$ 2,7 milhões em
propinas, tirou uma licença-prêmio e ficará ausente do tribunal até o dia 16 de junho, segundo informou o órgão.
Suspeito de ter recebido propina da multinacional francesa Alstom para ajudar a empresa em contratos com o governo do Estado em obras do Metrô de São Paulo, Marinho vem sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde 2008.
No dia 22 de maio, o Ministério Público pediu o afastamento do conselheiro do TCE. De acordo com um requerimento do Ministério Público, autoridades suíças verificaram em 2013 o saldo de US$ 3 milhões em uma conta da empresa estrangeira Higgins Finance, que seria de propriedade de Marinho e de sua mulher. A conta foi bloqueada durante as investigações.
A Suíça interrompeu sua colaboração nas investigações do caso depois que dados sobre o conselheiro e outros investigados do caso Alstom foram parar na imprensa.
De acordo com o "Estado de S.Paulo", o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (3) que tentará reverter o fim da cooperação suíça. Paralelamente, a Procuradoria-Geral de Justiça e a Corregedoria-Geral do Ministério Público de São Paulo vão investigar o vazamento de informações sigilosas do caso.
Segundo informou a "Folha de S,Paulo", o conselheiro nega ter recebido propina e disse não possuir conta no exterior.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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