O centro de São Paulo se tornou uma verdadeira torre de babel nesta quinta-feira, dia da abertura da Copa do Mundo, com direito aos
problemas e os benefícios que uma mistura dessas pode proporcionar.
Logo na saída da estação República do metrô, a reportagem do ESPN.com.br deu de cara com um pequeno debate entre croatas e brasileiros horas antes do jogo entre as seleções, às 17, na Arena Corinthians. Os estrangeiros entoavam gritos de guerra, enquanto os locais respondiam com ofensas. Quando perceberam que o clima estava ficando tenso, os visitantes foram embora.
Um casal de argentinos também ouviu xingamentos, mas não arredou pé e acabou fazendo amizade. Em geral, os torcedores conviviam em paz.
O trio de amigos da Estônia - país que sequer está no Mundial -no Viaduto do Chá nem percebeu que a poucos metros deles manifestantes sem-teto chamavam guardas civis para a briga.
Os dois artistas ucranianos que deixaram a terra natal e os conflitos com a Rússia para pintar bandeirinhas nos rostos dos estrangeiros por 10 reais também não deram bola.
Uma sul-africana achou caro, mas recebeu as cores do Brasil na bochecha enquanto tentava conversar em português com um morador de rua.
Darius Azar, do Irã, disse não entender porquê alguns brasileiros não querem a Copa. "Eu gostaria muito de ver o Mundial em Teerã."
Para Drago Vibinec, da Croácia, não tem ninguém triste por aqui. "Só vejo gente sorrindo, é incrível." Compatriotas de Drago posaram para foto com policiais militares e ouviram provocações em tom de brincadeira. "Vão perder de 5 a 0!"
O argentino Mariano Moreno e os três companheiros de Rosário são outros que não têm reclamação sobre o Brasil. O mais perto que eles chegarão da Copa, contudo, será a Fan Fest da FIFA, no Vale do Anhangabaú. "Viemos hoje pra São Paulo, mas estamos no Guarujá. Jogo a gente vê da TV, lá na Argentina." afirmou o argentino.
Reprodução Cidade News Itaú via SPAN
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