Para que todos os movimentos estejam ensaiados caso seja preciso entrar em campo nesta Copa, o Corpo de Bombeiros do RJ ensaiou neste sábado (7), no Maracanã, o
plano de evacuação (PE) e o Plano de Emergências Médicas (PEM) do estádio, elaborados pelo Comitê organizador local (Col Fifa) e aprovados pela corporação. O objetivo é testar procedimentos e medidas e entrosar os planos contingenciais de várias esferas de governo que atuam na Copa.
Os exercícios começaram às 8h30. De acordo com os bombeiros, os exercícios reuniram cerca de 500 pessoas entre membros dos órgãos de segurança, da Fifa, e voluntários. Aproximadamente 20 carros e caminhões, além dos helicópteros dos Bombeiros e da Polícia Militar foram usados nos procedimentos.
Uma das atividades mais importantes do dia foi o teste de evacuação de um setor do estádio, que durou cerca de quatro minutos. Segundo o Corpo de Bombeiros, com o estádio cheio o tempo de evacuação para uma área de segurança seria de oito minutos e para o lado de fora do estádio de 16 minutos.
"Nosso objetivo é a integração dos órgãos públicos e privados. O que parece simples e nem sempre é, pudemos exercitar hoje. Estamos tirando o planejamento do papel e partindo para as ações práticas", afirmou o coronel do Corpo de Bombeiros Sérgio Simões, destacando que o Rio é a única sede que fez esse exercício simulado.
Também foi simulado o resgate médico de um atleta, desde seu atendimento em campo até o deslocamento de ambulância e helicóptero até o hospital. Durante esta simulação, o trânsito da Radial Oeste ficou fechado por aproximadamente 5 minutos, às 9h20. O pouso do helicóptero atraiu a atenção de curiosos.
O tempo de socorro ao atleta, do momento em que ele passou mal no campo até o instante que a aeronave decolou da Av. Radial Oeste, foi de 17 minutos. De acordo com os bombeiros, primeiro o atleta foi estabilizado no posto médico para depois ser transferido para uma unidade de saúde disponível que, neste caso, foi o Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul da cidade.
De acordo com o superintendente extraordinário para grandes eventos da secretaria de estado de defesa civil, coronel Wanius de Amorim, testar os protocolos de segurança para lidar com diferentes e potenciais ameaças químicas, biológicas, radiológicas, nucleares e de explosivos durante o mundial também estavam no roteiro. "Um exemplo é a retirada de um artefato suspeito pela coordenadoria de recursos especiais da Polícia Civil (Core) de um dos assentos do estádio", explica.
Reprodução Cidade News Itaú Via G1
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