O secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia (SJCDH), Almiro Sena, solicitou exoneração do cargo ao governador Jaques Wagner, na tarde desta terça-feira (3), conforme a
assessoria de comunicação do órgão.
O pedido de exoneração foi feito seis dias após o Ministério Público do Estado (MP-BA) ter protocolado uma ação para investigar denúncias de servidoras da secretaria gerida por Sena, que o teriam acusado de assédio sexual e moral.
A partir de agora, afirma a secretaria, a data de publicação da exoneração no Diário Oficial irá depender do governador da Bahia. Apesar do pedido de exoneração, Almiro Sena nega acusações que são apuradas pelo MP-BA.
Procurada pelo G1, a assessoria do governador não soube confirmar se o pedido de exoneração chegou a Jaques Wagner. O gestor está participando na tarde desta terça (3) da 2ª Conferência Estadual de Proteção e Defesa Civil, em um hotel no Rio Vermelho.
Denúncias
O Ministério Público do Estado da Bahia confirmou que foi protocolada, na tarde da última quarta-feira (28), uma representação contra o secretrário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena.
O MP-BA investiga denúncias de servidoras da secretaria gerida por Sena, que teriam o acusado de assédio sexual e moral. A representação foi encaminhada para a Corregedoria-Geral do MP-BA. A deputada estadual Neusa Cadore, presidente da Comissão dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia, divulgou nota afirmando que a comissão vai acompanhar o caso.
O Partido Republicano Brasileiro (PRB), que indicou Almiro Sena para a pasta, disse em comunicado que a escolha de Sena foi feita "considerando a trajetória pública e profissional do secretário, que não possuía nada que o desabonasse moral e eticamente para a assunção do cargo". E acrescenta que o partido aguardará desenvolvimento da apuração pelos órgãos competentes.
Através de nota, o secretário Almiro Sena se defendeu das acusações:
"A respeito das acusações levianas e covardes acerca de suposto 'assédio sexual e moral', praticado por mim, só tenho a afirmar e reafirmar que jamais pratiquei, pratico ou praticarei atos dessa natureza. Não posso imaginar as insidiosas motivações que podem estar por trás dessas calúnias, difamações e injúrias. Todavia, postulo a imediata apuração dos fatos para que a verdade prevaleça, à luz da lei e da justiça".
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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