A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte tem até o mês de agosto para decidir se vai aderir ao sistema ENEM/SISU como forma de acesso ao ensino universitário. O
reitor Pedro Fernandes afirmou que a instituição está no seu tempo e lembrou que a definição do PSV do ano passado foi externada em outubro. Em outras palavras, a Universidade quer discutir o assunto interna e externamente para, posteriormente, tomar a decisão. Caso a opção seja pela adesão ao ENEM/SISU, a Uern estará credenciada a receber R$ 2,2 milhões/ano à assistência estudantil, seja em residências universitárias ou restaurante universitário. Por isso, segundo o reitor, a Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) orientou aos que desejam ingressar na Uern se inscrevam no Exame Nacional do Ensino Médio.
A definição relacionada à adesão da UERN ao Enem/Sisu será do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). E ontem, na reunião ordinária do colegiado, o reitor solicitou à diretoria para passar informações aos conselheiros relacionadas às vantagens da alteração para que, quando o tema for posto ao debate não haver nenhuma dúvida acerca da mudança.
Apesar de ser algo interno, o reitor Pedro Fernandes enfatizou que precisa discutir o tema com a sociedade. Prioritariamente com a 12ª Diretoria Regional de Educação (DIRED), localizada em Mossoró, e com as escolas particulares. É que 70% do alunado da Uern são oriundos da rede pública estadual de ensino.
Caso a Uern faça a opção pela mudança, a dúvida que se teria está relacionada à garantia de cotas para alunos de escolas públicas (50% das vagas) e de pessoas com necessidades especiais (5%). Nesse caso, de alteração da forma de acesso, a legislação local será mantida. Ou seja, as reservas de vagas continuarão e não haverá nenhum prejuízo aos alunos da rede pública.
A Uern já utiliza o Enem como elemento complementar (20% de peso) e a discussão é em torno da adesão total. “Estamos no nosso tempo tínhamos que manifestar a nossa orientação aos alunos, pois o período de inscrição ao Enem já começou. A gente tinha que ter essa responsabilidade”, disse o reitor, acrescentando que os custos da realização do PSV são altos e representam, também, muito trabalho. “Fazer um vestibular para 20 mil inscritos é trabalhoso e frágil, porque existem equipes organizadas para violar.”
A mudança da forma de ingresso na UERN será discutida em audiência pública na Câmara Municipal, em data ainda a ser agendada. Foi o que definiu o reitor durante audiência com o presidente do Legislativo local, vereador Alex Moacir (PMDB), na terça-feira passada.
A forma de acesso à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) será tema de audiência pública na Câmara Municipal, em data a ser marcada. O tema foi discutido entre o reitor Pedro Fernandes e o presidente do Legislativo local, vereador Alex Moacir (PMDB). Os dois se reuniram na tarde da última terça-feira. A audiência tratará da mudança que a Uern planeja fazer com relação à entrada de alunos nos cursos superiores da Instituição de Ensino Superior. Até o ano passado, a Universidade trabalhava com o Processo Seletivo Vocacionado (PSV) e agora estuda adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como seleção.
Reprodução Cidade News Itaú via Defato
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