O número confirmado de mortos no acidente ocorrido na última terça-feira (13) na mina de carvão de Soma, no extremo oeste da Turquia, aumentou para 301, neste sábado (17), depois que as equipes resgates encontraram mais dois corpos.
Protestos
Na sexta-feira à noite, protestos aconteceram em várias cidades turcas, onde os manifestantes responsabilizaram o governo pela tragédia de Soma.
A polícia reprimiu os protestos com gás lacrimogêneo, jatos d'água e disparos de bala de borracha contra os manifestantes em lugares como Soma, Esmirna, Istambul e Ancara.
A imprensa turca informa que vários manifestantes foram feridos e alguns detidos nos operações da polícia.
Além disso, vários jornalistas, sobretudo repórteres fotográficos, foram atacados pelos policiais, informou a associação turca de fotógrafos de imprensa.
Em Istambul, grupos de estudantes ocuparam as faculdades de mineração em duas universidades e exigiram que os responsáveis pela empresa "Soma Holding" sejam levados à Justiça.
Um jornal turco, por sua vez, afirmou que cerca de 100 sírios trabalhavam ilegalmente na mina no momento do acidente e que seus corpos foram enterrados no interior da mesma durante o resgate.
O ministro Yildiz negou as informações, veiculadas pelo jornal "Habertürk", e afirmou que as mesmas não passam de "especulações sem fundamento".
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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