Melão, descartado por arranhões na casca, banana machucada, tomate amassado, alface. Isso faz com que quilos e quilos de alimentos vão
direto para o lixo.
De acordo com o último levantamento feito há exatamente um ano através de pesquisa realizada por acadêmicas do curso de Nutrição do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN), a taxa de desperdício de alimentos no Rio Grande do Norte é de 25% de tudo o que é consumido nos lares potiguares.
O que é desperdiçado no RN, daria para alimentar cerca de 500 mil pessoas, quase o dobro da população de Mossoró e a população de mais de uma dezena de municípios do Estado.
O estudo revela que 80% desse desperdício vai para lixões ou aterros sanitários e cerca de 20% serve de ração animal.
Esse quadro, no entanto, não está restrito apenas ao Rio Grande do Norte e se repete em outros estados. Apesar de ser um grande produtor mundial, o Brasil está entre os países que mais desperdiçam alimento, ocupando a décima colocação no ranking. Um paradoxo frente a mais de 870 milhões de pessoas que passam fome em todo planeta, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Uma das causas tem a ver com a forma de armazenar as frutas e verduras, seja no momento do transporte ou na exposição para comercialização.
Para evitar o desperdício de frutas, moradores da comunidade do Córrego em Apodi estão participando do projeto “Uso da Tecnologia da Extração a Vapor para produção de Sucos de Frutas Produzidas no Sertão do Apodi”, que ganhou o Prêmio Santander – Universidade Solidária. O projeto de extensão, de autoria do professor Vinicius Claudino, da Faculdade de Ciências Econômicas (FACEM), a partir da fabricação de subprodutos das frutas.
Reprodução Cidade News via Defato
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