A Polícia Civil prendeu, na sexta-feira (23), três integrantes de uma família suspeitos de envolvimento na morte de uma jovem de 18 anos em setembro de 2011, em um sítio
em Maricá, na região dos Lagos. A vítima, Stefanini Monken, vivia com a mãe, Andrea Helena de Freitas, o irmão, Wesdra de Freitas, e o pai, Celso da Conceição, no local do crime.
Segundo as investigações, o pai cometeu o crime e tentou disfarçar que a filha havia desaparecido. A mãe e o irmão da vítima, cientes da farsa, teriam se omitido, como afirmou o delegado Alexandre Ziehe.
“Eu não tenho dúvida de que o pai tentou de alguma forma levar uma mentira para a sociedade metropolitana e para os familiares que não sabiam do crime, para continuar procurando a menina. Para continuar como o cara que perdeu a filha’.
Na ocasião do crime, Celso ligou para a Polícia, após o desaparecimento de Stefanini, que saiu de casa cedo. Em três anos de investigação, o pai indicava supostas pistas sobre o assassinato para a Delegacia de Petrópolis (105ª DP). Ao ler o inquérito, neste ano, Ziehe constatou contradições em depoimentos de Celso. Segundo o delegado, o suspeito dizia que a filha estava viva, “para continuar ganhando ajuda dos moradores”.
“Ele muda o cenário. Diz que houve um acidente. Diz que colocou o pé na frente de forma acidental, e chama uma quarta pessoa, não envolvida com a família para sumir com o corpo. Daí a explicação para ele não saber onde está o corpo”.
Em investigação no sítio, a Polícia encontrou o osso do fêmur de Stefanini, após exame de DNA. Ziehe afirma que o relatório final vai revelar a motivação do crime, mas não descarta a hipótese de ciúme.
“Uma pessoa vai e imputa este sumiço ao pai a autoria deste crime. Nós começamos a levantar este pano de fundo e mostrar a verdade”.
Reprodução Cidade News Itaú via R7
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