A Nasa, a agência espacial americana, apresentou um novo modelo que servirá de diretriz para as roupas dos astronautas que farão a primeira viagem a Marte. O
protótipo Z-2 Tecnologia foi escolhido por meio de votação popular no site da agência, ao ganhar 63% dos 233.431 votos dos internautas.
A roupa especial possui pequenos remendos que emitem luz. Além disso, usa uma costura luminescente que pode ser customizada para identificar o usuário.
Os outros trajes em disputa eram:
- o traje Bio-mimetismo, que reproduz a bioluminescência de criaturas aquáticas e as escamas rígidas de peixes e répteis;
- o traje Tendências na Sociedade, que, com um visual mais esportivo, sugere como nossas roupas vão aparentar no futuro.
Apelo estético
O Z-2 será construído usando partes impressas em 3D. Já scanners de laser de 3D vão assegurar que cada traje se adeque perfeitamente ao corpo de cada astronauta. A roupa será testada em câmaras a vácuo, no centro de treinamento da Nasa e em um local que imita a superfície montanhosa de Marte.
A Nasa espera construir o Z-2 até novembro deste ano. O traje é apenas um protótipo e só será usado para testes e não para viagens.
Em 2012, a Nasa lançou o Z-1, cujo formato guarda semelhanças com o traje usado pelo personagem Buzz Lightyear, dos filmes Toy Story.
Primeira grande 'revisão' do traje espacial em cerca de 30 anos, o Z-1 foi considerado uma das melhores invenções do ano pela revista Time.
'Cada modelo da série Z vai aperfeiçoar novas tecnologias que um dia serão usadas em um traje pelos primeiros humanos a pisarem no Planeta Vermelho', informou a Nasa, por meio de um comunicado.
Já o Z-2 'presta homenagem às conquistas das roupas espaciais do passado enquanto incorpora elementos do futuro'.
A composição rígida do torso superior 'fornece a durabilidade necessária a longo prazo que um traje de atividade planetária extraveicular vai exigir', mas, apesar de seu 'apelo estético', o protótipo não é feito do mesmo material durável projetado para proteger os astronautas de chuvas de pequenos meteoritos, temperaturas extremas e radiação, acrescentou a Nasa.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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