A Delegacia Especializada de Homicídios de Natal (Dehom) esclarece que Maria Edna Silva de Paiva, recapturada pela PF em Porto Alegre/RS, estava foragida da
Justiça há mais de 13 anos, tendo sido condenada a 16 anos de reclusão em regime fechado. Depois de cumprir apenas um ano de prisão, Maria Edna saiu pela porta da frente do estabelecimento prisional, sem qualquer autorização judicial.
Conforme consta no Ofício No. 0202/01-GD-CPJC, de 21/02/2001, o Diretor do Complexo Penal Dr. João Chaves, coronel PM Nelson Ferreira de Lima, informou ao Juiz da Vara de Execuções Penais, que: “em data de 06.02.2001, autorizei uma saída de rua para a apenada MARIA EDNA DE PAIVA DA SILVA, porém a mesma não retornou, passando a foragida”.
Fábio Silva de Paiva, irmão de Maria Edna, foi quem assassinou Morris Clinton Henson, comerciante autônomo de pedras preciosas, com vários tiros na cabeça e pelas costas, enquanto a vítima estava sentada e trabalhava em um computador.
O crime foi cometido na Fazenda Boágua, em Nísia Floresta/RN. A arma de fogo foi subtraída da própria vítima e Maria Edna saiu da casa com uma criança para que o irmão ficasse sozinho com seu marido e executasse o crime.
Logo após os disparos de arma de fogo que ceifou a vida de Morris, Maria Edna retornou para a casa e subtraiu várias joias do cadáver: “Que quanto as joias usadas pela vítima fatal, a interrogada afirma retirou dois anéis de Morris, sendo um de ouro com três esmeraldas e outro com uma pedra de brilhante, estes foram penhorados na caixa econômica da agência Ribeira/ NATAL/RN, quanto a corrente que a interrogada retirou do pescoço da vítima, esta ficou com JUNIOR; QUE quanto ao relógio Cassio Telememo, a interrogada deu a pessoa de PRISCILA, na presença de NILMA e JÚNIOR, para que a mesma vendesse”.
Logo em seguida, Maria Edna e seu irmão Fábio Silva de Paiva ocultaram o cadáver, enterrando o corpo numa estrada carroçável próximo à Fazenda. Ainda de acordo com a polícia, Fábio Silva, irmão de Maria Edna, é um dos três integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) transferido no ano de 2010 da Penitenciária de Alcaçuz para Penitenciária Estadual do Seridó, a fim de aguardar vaga no Presídio Federal de Mossoró.
Conforme o Processo No. 0000346-91.2008.8.20.0145, Fábio Silva de Paiva já havia sido condenado a vinte e três anos de reclusão em regime fechado, recebendo nova condenação a 12 (doze) anos e 8 (oito) meses de reclusão em regime fechado, razão pela qual foram unificadas as penas para 35 (trinta e cinco) anos e 8 (oito) meses de reclusão, a serem cumpridas inicialmente em regime fechado.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal BO
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