A Globo recebeu nesta semana a liberação de uso do domínio ".globo" e se tornou a primeira empresa brasileira a ter atendido o pedido de um "domínio genérico de alto nível", ou seja, sem a necessidade de usar o
".com" no endereço dos sites.
O anúncio foi feito pela Corporação de Atribuição de Nomes e Números na Internet (Icann, na sigla em inglês), a autoridade internacional sobre nomes de domínio internet.
"Nós iremos criar uma nova casa para a Globo na internet", informa a Globo, segundo documento enviado ao Icann. De acordo com a empresa, o domínio deve ser usado nas páginas da internet usados pelos vários canais da Globo.
“O domínio '.globo' será especificamente criado para concentrar todos os conteúdos gerados pelas Organizações Globo. No primeiro momento, o foco será a TV Globo e a Globo.com, mas no médio prazo todos os conteúdos da marca Globo estarão sob o domínio .globo.”, escreve a Globo no documento.
“Nosso nome traduz bem quem nós somos, uma organização de comunicação com uma cobertura global que acredita em cultura, entretenimento e jornalismo como um grupo de atividades capaz de ser a primeira fonte de conhecimento sobre fatos e pessoas, sejam simples ou complexos, transformando as notícias em uma forma de captar a realidade. Globo também é um dos maiores conglomerados de mídia que tem a confiança de milhões de pessoas que consomem informação gerada pelos diversos canais de comunicação da Globo.”, continua.
A possibilidade de pedir novos domínios além dos tradicionais “.com”, “.org” ou “.net” foi aberta pela Icann em 2011. Desde então, mais de cem já foram liberados, como “.tatoo” e “.sexy”, além de, pela primeira vez, terem sido permitidos também domínios em caracteres não latinos, como “みんな”, que, em japonês, significa “todo mundo”.
Os novos domínios também geraram polêmicas. Em setembro de 2013, a Icann afirmou que não permitiria endereços de web “sem ponto”, como em “http://search”, um pleito defendido pelo Google.
Além disso, países latinos como Brasil e Peru fizeram representações ao órgão para que a Amazon não tivesse o pedido de ter o domínio “.amazon” liberado. O argumento era que a companhia varejista não poderia deter um domínio que abrangesse uma área geográfica correspondente ao território de países.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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