Gilson Kleina não resistiu a mais uma derrota e deixou o comando do Palmeiras. O treinador, que já vinha sob pressão desde a eliminação
precoce no Campeonato Paulista, foi demitido pelo presidente Paulo Nobre, que emitiu uma nota no site do clube para oficializar a decisão.
"Gilson Kleina não é mais o técnico da Sociedade Esportiva Palmeiras. Após reunião na tarde desta quinta-feira (08), a diretoria do Verdão decidiu pela saída do treinador do comando da equipe. Kleina, que estava dirigindo o time alviverde desde setembro de 2012, obteve durante sua passagem pelo clube 56 vitórias, 20 empates e 29 derrotas", disse o clube, em nota oficial.
Junto do treinador também foi demitida sua comissão técnica, com mais dois assistentes e um preparador físico.
O último capítulo da história do treinador no clube foi escrito na noite da última quarta. Em São Luís do Maranhão, o Palmeiras vencia o Sampaio Correa, pelo primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil, levou a virada em três minutos e se complicou na briga por uma vaga.
O time de Kleina, que já vinha de um 4 a 2 contra o Flamengo, no fim de semana, entrou na mira da direção. Ainda no estádio, José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras, não confirmou a permanência do treinador, e a demissão foi sacramentada no início da tarde desta quinta.
Kleina assumiu o time em 2012, já na reta final do Campeonato Brasileiro, após a saída de Luiz Felipe Scolari. Na época, o time já estava seriamente ameaçado pelo rebaixamento e acabou caindo para a Série B.
O esboço de reação no início de trabalho, porém, animou a diretoria a apostar no treinador para 2013. Kleina treinou o clube durante toda a temporada e comandou a conquista do título da segunda divisão, mas ainda assim nunca gozou de grande prestígio com a diretoria. No fim do ano, cartolas do Palmeiras chegaram a viajar até a Argentina em busca de Marcelo Bielsa, que substituiria o treinador.
A negociação fracassou e Kleina permaneceu, mas nunca com segurança. Depois da eliminação no Paulista diante do Ituano, a situação se agravou e o técnico não resistiu. O técnico ganhava cerca de R$ 200 mil por mês, dentro do esquema de produtividade imposto pela diretoria.
A multa rescisória do treinador é o pagamento de dois meses de salário desde que o treinador não arrume um emprego nesse período. Nesse caso, o pagamento será suspenso. Paulo Nobre vai se pronunciar sobre o assunto ainda nesta quinta, às 17h, em uma entrevista coletiva no CT do clube.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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